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“Publicidade do governo não tem viés nem preconceito”, diz secretário

Questionado sobre a guerra entre aliados do escritor Olavo de Carvalho e militares, ele disse que essa é uma polêmica inexistente

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
Fabio Wajngarten
1 de 1 Fabio Wajngarten - Foto: Marcos Corrêa/PR

“A distribuição de verbas publicitárias do governo federal segue critérios estritamente técnicos, sem viés ideológico nem preconceito”. Essa frase foi proferida pelo secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten. Ele esteve em uma audiência da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), no Senado Federal, nesta terça-feira (28/05/2019).

“O presidente Bolsonaro deu à Secom [Secretaria Especial de Comunicação Social] liberdade total para trabalhar tecnicamente. O governo tem de falar com todo mundo e investir em todo mundo”, completou Wajngarten. Em 2019, a secretaria tem orçamento de R$ 150 milhões, sendo que R$ 42 milhões foram contingenciados.

Recentemente, no entanto, o presidente decidiu vetar uma campanha publicitária do Banco do Brasil (BB) protagonizada por jovens negros e tatuados usando anéis. No elenco, há uma moça de cabelos raspados e descoloridos, além de uma transexual. A campanha, que objetivava mostrar a diversidade racial e sexual, era dirigida ao público jovem, o qual o banco tem interesse em atrair. No entanto, o Palácio do Planalto derrubou a iniciativa, e o diretor responsável pela peça foi punido.

Questionado sobre a guerra entre aliados do escritor Olavo de Carvalho e militares na área da comunicação do governo federal, o secretário disse que “nunca houve disputa interna no controle de verbas publicitárias”. Sobre as postagens do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Twitter, Fabio Wajngarten disse que apenas o chefe do Executivo tem a senha da rede social. “Não percebo a ingerência dos filhos nas contas digitais”, completou.

Verbas
Segundo o secretário, atualmente as emissoras de TV recebem 60,41% da verba publicitária do Planalto, seguidas dos sites e canais em internet, que levam 14,35%. Mídia exterior (outdoors e busdoors, por exemplo) fica com 8,93% da verba, na frente das rádios (6,42%) e dos jornais (5,99%). Revistas (3,54%) e cinema (0,35%) são os meios que menos recebem a publicidade governamental.

Desde o início do governo, a maior campanha publicitária foi voltada à nova Previdência, que levou R$ 37 milhões distribuídos entre 11 veículos de internet, 47 de mídia exterior, 73 de mídia exterior digital, 1.771 rádios, 8 revistas e 359 emissoras de TV, somando 2.269 veículos.

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