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PSDB convoca reunião para discutir impeachment de Bolsonaro

Presidente da sigla, Bruno Araújo, convocou reunião extraordinária da executiva para quarta-feira (8/9), após atos bolsonaristas

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente jair bolsonaro durante cerimonia no planalto 4
1 de 1 Presidente jair bolsonaro durante cerimonia no planalto 4 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após falas antidemocráticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Bruno Araújo, convocou reunião extraordinária da executiva para discutir a possível abertura de impeachment.

Nesta terça-feira (7/9), feriado da Independência, Bolsonaro, em discurso na Esplanada dos Ministérios, afirmou que o Poder Judiciário “pode sofrer aquilo que não queremos”. Sem citar nomes ou exatamente o que seria feito, afirmou que existe um ministro específico “paralisando a nação”.

Mais cedo, no primeiro discurso do dia, durante hasteamento da bandeira, Bolsonaro falou que não admitirá que “outras pessoas joguem fora das quatro linhas” da Constituição.

Horas depois, veio a reação tucana, que ser reunirá na quarta-feira (8/9). “Diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia de hoje, [vamos] discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais”, informou o perfil oficial do PSBD no Twitter.

Desde o início dos protestos bolsonaristas, o partido tem publicado mensagens em que defende a democracia e a preservação das instituições.

“Seguimos na luta por um país que saiba, cada vez mais, preservar a harmonia das instituições e a liberdade de seu povo. Somos um só Brasil e, juntos, vamos manter a nossa nação a salvo de qualquer ameaça à democracia e ao pleno desenvolvimento”, destaca uma das publicações.

Manifestantes bolsonaristas realizaram atos em 22 unidades da Federação. Os principais foram em Brasília, que contou com a participação do presidente Bolsonaro, e em São Paulo, onde ele também estará durante a tarde.

O país vive forte tensão política e instabilidade entre instituições. Parte dos militantes do presidente Bolsonaro defende o “fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso”.

Após o anúncio da convocação, Bruno Araújo usou o perfil particular no Twitter para publicar um poema do escritor carioca Eduardo Alves da Costa.

“Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho e nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada”, publicou.

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