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Promoção do filho de Mourão provoca onda de críticas na intranet do BB

Funcionários da instituição mostraram indignação com o caso, tornado público na última terça-feira (8/1)

atualizado

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Reprodução/Sistema do Banco do Brasil
Filho de Hamilton Mourão
1 de 1 Filho de Hamilton Mourão - Foto: Reprodução/Sistema do Banco do Brasil

A promoção de Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), ao cargo de assessor especial da presidência do Banco do Brasil gerou uma onda de críticas na intranet do banco. Funcionários da instituição mostraram indignação com o caso.

“Ontem o colega era um mero assessor e hoje encontra-se empossado num cargo equivalente ao de um Superintendente Estadual ou Gerente-Executivo, com remuneração de quase R$ 40 mil. Nunca tinha visto isso no BB nos meus mais de 30 anos de casa”, disse um funcionário.

Antonio Mourão, até antes da posse do governo de Jair Bolsonaro (PSL), era assessor do banco na área de agronegócios. Seu salário, até então, era de aproximadamente R$ 12 mil. Com a elevação ao posto de assessor especial da presidência, os vencimentos ultrapassam os R$ 36 mil, o triplo do anterior.

“É importante o código de ética e a norma de conduta ser revisto (sic) depois de hoje”, defendeu outra funcionária.

A assessoria de imprensa do banco foi procurada e disse que mantém o posicionamento externado na última terça-feira (9/1), quando o caso tornou-se público. “O cargo é de livre provimento da Presidência do BB e a nomeação atende aos critérios previstos em normas internas e no estatuto do Banco”, destacou a assessoria. Confira as reações na intranet do banco:

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Promoção 
O filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, Antonio Hamilton Rossell Mourão, foi nomeado assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. Com a nova promoção, tornada pública apenas um dia depois do empossamento do novo presidente do banco, Rubem Novaes, ele teve um salto nos seus ganhos.

De acordo com o presidente do banco estatal, é “estranho” que Hamilton não tenha sido promovido em outras gestões. “Antônio é de minha absoluta confiança e foi escolhido para minha assessoria, e nela continuará, em função de sua competência. O que é de se estranhar é que não tenha, no passado, alcançado postos mais destacados no Banco”, disse Novaes.

O pai de Hamilton, general Mourão, atribuiu a promoção ao “mérito” do filho. “[Meu filho] possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente por ser meu filho”, afirmou Mourão.

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