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Pré-candidato, Tarcísio diz que coloca “a cara no fogo” por Bolsonaro

Ex-ministro da Infraestrutura e postulante ao Palácio dos Bandeirantes isentou o presidente de responsabilidade no episódio do MEC

atualizado

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Igo Estrela/ Metrópoles
Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, Ex-ministro da Infraestrutura do Brasil- Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, Ex-ministro da Infraestrutura do Brasil- Metrópoles - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

O pré-candidato ao governo paulista Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) disse, nessa segunda-feira (27/6), que coloca “a cara no fogo” pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Infraestrutura de janeiro de 2019 a março de 2022.

Questionado durante entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, Tarcísio disse não acreditar no envolvimento de Bolsonaro em suposta interferência na investigação.

O ex-auxiliar considerou ainda não que as investigações no Ministério da Educação (MEC) não devem impactar sua candidatura nem trazer abalo para a figura do presidente. Ele também disse que sempre teve a melhor impressão possível sobre o ex-ministro Milton Ribeiro, mas que aguarda a apuração dos fatos.

A expressão “cara no fogo” foi usada por Bolsonaro em 24 de março, durante uma de suas lives, dias antes de Milton Ribeiro pedir demissão do cargo de ministro da Educação em meio a acusações sobre o MEC ter favorecido indicações de pastores em agendas e direcionamento de recursos.

Na ocasião, em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que as acusações eram uma “covardia”.

“O Milton, coisa rara de eu falar aqui, eu boto a minha cara no fogo pelo Milton. Minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele”, afirmou o presidente.

Dias depois da prisão, Bolsonaro disse ter exagerado, mas alegou que continua a confiar no ex-auxiliar e colocaria “a mão no fogo por ele”.

Prisão de Milton Ribeiro

Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação, na última quarta-feira (22/6), em operação que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC. Na quinta-feira (23/6), Ribeiro conseguiu habeas corpus para ser solto.

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A operação apura suposto esquema de favorecimento em liberação de verbas do MEC para prefeituras ligadas aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, ambos integrantes da Assembleia de Deus e sem nenhum cargo na pasta. Os dois também são alvo de investigação da PF.

A atuação incluiria pedidos de propina de um líder religioso a um prefeito para facilitar acesso a recursos da pasta. Para acelerar a liberação de verba do fundo orçamentário do ministério, o pastor Arilton Moura teria solicitado R$ 15 mil e 1 kg de ouro ao prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB).

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