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Porta-voz: Bolsonaro vê “dificuldades” para presidir novo partido

Advogados sinalizaram, porém, que não há empecilhos legais para a ocupação da função. Flávio Bolsonaro também é cotado

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
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1 de 1 jair-bolsonaro - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro, que assinou sua desfiliação do PSL nesta terça-feira (19/22/2019), vê “dificuldades” para assumir a presidência do partido Aliança pelo Brasil, cuja criação foi anunciada há uma semana.

“Há pouco, nós estávamos conversando e ele destacou que, embora colocando-se à disposição, ele vê algumas dificuldades sendo presidente, ou seja, líder do Poder Executivo, em também levar adiante a direção dessa nova legenda, mas não descartou essa possibilidade”, disse o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

Mais cedo, os advogados Admar Gonzaga e Karina Kufa, que tratam do trâmite eleitoral, sinalizaram não haver empecilhos legais para a ocupação da função.

O senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, também é um dos cotados para comandar a sigla. A desfiliação do parlamentar foi oficializada no dia do anúncio sobre o Aliança.

Na próxima quinta-feira (21/11/2019), haverá um evento de fundação, em Brasília, com a divulgação do estatuto, o nome dos fundadores e o programa partidário. “O que a gente pode antecipar é que é um grupo que vai lidar com as questões do partido. Não vai ser um partido de um dono só”, disse Kufa, após uma reunião no Planalto nesta tarde.

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