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Planejamento: menos ministérios não gera impacto fiscal “expressivo”

Ministro Esteves Colnago esteve com equipe de transição e pediu que Bolsonaro defina logo quantas pastas terá no novo governo

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Atual ministro do Planejamento, Esteves Colnago esteve na tarde desta terça-feira (13/11) no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde acontece a transição entre o atual governo federal de Michel Temer (MDB) e do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O comandante da Pasta cobrou uma definição por parte da equipe do futuro governo sobre o número de ministérios que existirão.

“É preciso haver uma definição das estruturas dos ministérios o mais rápido possível para que possamos, assim, ajustar o Orçamento de 2019 dentro das possibilidades que existem. O orçamento atual está preparado para o número que temos hoje de ministérios, não para a maneira que o próximo governo estará estruturado”, afirmou o ministro.

Ainda segundo ele, menos ministérios não significam um gasto menor com a máquina pública.”É difícil calcular a economia que se teria com a mudança ministerial sem saber ainda as estruturas finais, mas fiscalmente o impacto não é expressivo. O que pode melhorar é a qualidade do gasto”, completou.

Ainda nesta terça-feira (13), Colnago entregou um documento com 15 pontos que, de acordo com o Planejamento, o próximo ministério da Economia deverá seguir. Falando em economia, o ministro Paulo Guedes assumiu a interlocutores ser impossível dar andamento a reforma da Previdência ainda este ano e que o tema ficará mesmo para 2019.

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