metropoles.com

PEC da Transição deve ser relatada pelo senador Davi Alcolumbre

A PEC da Transição apresentada pelo futuro governo Lula começará a traminar no Senado Federal já na próxima semana

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Davi Alcolumbre durante sessão de votação do novo presidente do Senado
1 de 1 Davi Alcolumbre durante sessão de votação do novo presidente do Senado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ainda com indefinição sobre o texto final, a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição deve ter como relator o senador Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta começará a traminar no Senado Federal já na próxima semana.

A minuta foi entregue pelo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), na última quarta-feira (17/11). A matéria prevê um impacto financeiro de quase R$ 200 bilhões. A proposta busca excepcionalizar do teto de gastos públicos o atual Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família a partir do próximo ano.

O objetivo é assegurar o valor de R$ 600 mensais aos beneficiários, além de garantir um benefício adicional, de R$ 150, a ser pago para famílias com crianças menores de seis anos de idade.

A princípio, cogitava-se a possibilidade de que Castro assumisse a relatoria da PEC, mas a alternativa não alegrou os senadores. Uma vez que com a posição, poderia “acumular poderes”, já que também relata o Orçamento de 2023.

Do outro lado, Alcolumbre como presidente da CCJ, pode avocar, ou seja, tomar pra si, a relatoria da matéria mesmo com a divergência de outros parlamentares.  A proposta também deverá passar pela comissão antes de chegar ao plenário do Senado.

A aliados, o senador amapaense já sinalizou que não concorda com pontos elencados do governo eleito para a proposta. Entre eles, a retirada do Bolsa Família do teto de gastos de forma permanente. Caso assuma de fato a relatoria, o texto poderá ser alterado para ter um prazo para remoção do teto.

A equipe de transição, responsável pela costura de apoios e elaboração do texto, entregou ao relator do Orçamento uma matéria que sugere a retirada do teto de gastos da futura Bolsa Família (hoje Auxílio Brasil) no total de R$ 175 bilhões. A minuta do Gabinete de Transição propõe ainda que essa exclusão seja perene. Também é sugerida a cifra de R$ 23 bilhões de investimento, educação e meio ambiente (ainda fora do teto).

Dentre outros pontos, a proposta autoriza o uso de receita extra de arrecadação para investimentos e em projetos voltados para o meio ambiente e exclui do teto de gastos as receitas próprias das universidades e IFs.

A definição pelo nome do relator deve ser anunciada antes do início do trâmite da PEC. Para começar no Senado, ela precisa da assinatura de ao menos 27 integrantes da Casa.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?