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PCO diz que tentativa de cassar Nikolas Ferreira é “política medieval”

PCO, partido de extrema-esquerda, saiu em defesa de deputado bolsonarista acusado de transfobia em discurso na Câmara

atualizado

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Reprodução/TV Câmara
Nikolas Ferreira
1 de 1 Nikolas Ferreira - Foto: Reprodução/TV Câmara

O Partido da Causa Operária (PCO) saiu em defesa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acusado de cometer transfobia em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, em pleno Dia Internacional da Mulher.

Por meio das redes sociais, o PCO afirmou que “a tentativa de cassar o deputado Nikolas Ferreira por um discurso proferido no Congresso é uma política medieval”.

“Qualquer cidadão tem o direito a liberdade de expressão. Além disso um parlamentar é eleito pelo povo justamente para falar. A esquerda não deve apoiar a censura”, enfatizou a legenda.

Veja a postagem:

Inquérito das fake news

Recentemente, a legenda teve as contas bloqueadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi incluído no inquérito das fake news, que investiga ataques à Corte. A decisão de incluir o partido de extrema esquerda no inquérito que investiga nomes ligados ao bolsonarismo ocorreu após mais uma série de ataques do PCO contra o STF e ao próprio ministro.

O partido chegou a utilizar as redes sociais para acusar Moraes de preparar um “golpe” contra as eleições, após o ministro do STF afirmar que candidatos que divulgarem fake news com poder de influenciar o voto podem ter o registro para as eleições cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual assumirá a presidência a partir de agosto deste ano.

“Em sanha por ditadura, skinhead de toga retalha o direito de expressão, e prepara um novo golpe nas eleições. A repressão aos direitos sempre se voltará contra os trabalhadores!”, escreveu o PCO em uma publicação no Twitter, que ainda pedia a dissolução do Supremo Tribunal Federal (STF).

Discurso transfóbico

Deputado mais votado de Minas Gerais, Nikolas usou o momento de fala, na tribuna do plenário da Câmara dos Deputados, para fazer um discurso transfóbico em pleno Dia Internacional da Mulher. Transfobia é crime, com pena prevista de até três anos de reclusão.

Com uma peruca loira na cabeça, o mineiro passou a se chamar de “deputada Nicole” e afirmar que “se sente mulher”.

“Me sinto mulher, deputada Nicole, e tenho algo muito interessante para poder falar. As mulheres estão perdendo o seu espaço para homens que se sentem mulheres”, disse.

O parlamentar finalizou a fala dizendo que as “mulheres não devem nada ao feminismo”. “O feminismo exalta mulheres que nada fizeram”, afirmou. Nikolas já responde judicialmente por transfobia contra a deputada Duda Salabert (PDT-MG), que é uma mulher trans.

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