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Para vice, Marina está conversando com o PV sobre Eduardo Jorge

A quatro dias da convenção da Rede, presidenciável concede entrevista nesta terça-feira (31/7) à GloboNews

atualizado

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Marina SIlva
1 de 1 Marina SIlva - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A pré-candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, disse na noite desta terça-feira (31/7) que aguarda uma posição do Partido Verde para definir o nome do candidato a vice-presidente em sua chapa. “Eduardo Jorge é o nome que estamos conversando, ele já declarou apoio condicional à nossa candidatura”, afirmou a presidenciável.

Ao responder a primeira pergunta, Marina Silva afirmou que as eleições sejam uma grande oportunidade para a discussão de um novo modelo de agronegócio. “Não vejo incompatibilidade quando se pensa em um agronegócio moderno, integrado a outras cadeias”, afirmou a pré-candidata.

“Que estas eleições sejam uma grande oportunidade de uma linguagem de início do século para o agronegócio e não olhando no retrovisor”, disse Marina.

Marina também traçou o perfil para o ministro da Agricultura, caso ela seja eleita. “O ministro deve ter capacidade técnica, política para mediar os interesses do setor e postura ética com a sociedade. O agronegócio não dispensa a ética. Não é razoável que o próprio setor faça a autorregulação”, disse.

Marina Silva é a segunda presidenciável entrevistada nesta semana pela Globonews. Na segunda-feira, os jornalistas da emissora sabatinaram o senador Álvaro Dias (Podemos). Terceira colocada nas duas últimas eleições para o Palácio do Planalto, ela se apresenta em 2018 como alternativa aos grandes partidos que dominaram a política brasileira desde a redemocratização.

Na pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta terça-feira (31/7), sem a presença do petista Luiz Inácio Lula da Silva na cédula, a presidenciável da Rede aparece na segunda posição, com 14,4% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que tem 23,6%.

Em um cenário com Lula entre os concorrentes, Marina obtém 9,2% das preferências dos eleitores e cai para a terceira posição. Nessa hipótese, o petista alcança 29% e, Bolsonaro, 21,8%.

A quatro dias da convenção da Rede que homologará seu nome para a disputa pelo Planalto, Marina Silva não formalizou alianças com outros partidos nem anunciou o candidato a vice. Caso o nome seja da Rede, os mais cotados são o economista Ricardo Paes de Barros, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, ou o deputado Miro Teixeira (RJ).

Mesmo sem fechar alianças, outros partidos indicaram possíveis candidatos a vice. O Pros apresentou como opção o ex-deputado Maurício Rands (PE) e o PHS indicou o ex-procurador-geral de Justiça de Minas Gerais Castellar Modesto Guimarães. No PV, desponta o nome do ex-deputado Eduardo Jorge (SP), candidato a presidente pelos verdes em 2014.

Nas últimas semanas, a coordenação da campanha teve reuniões com PV, PMN, PHS e Pros, mas até a noite desta terça-feira (31/7) nenhum acordo foi tornado público.

Com poucos segundos no horário eleitoral gratuito, a presidenciável também dispõe de parcos recursos do Fundo Partidário, “zero vírgula quase nada”, segundo definição da própria Marina.

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