Para chanceler, “Brasil hoje é ator muito mais importante”
Ernesto Araújo faz balanço de final de ano garantindo que política externa brasileira não é mais ideológica e conquistou grandes resultados
atualizado
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Para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a política externa brasileira no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (sem partido) trouxe resultado muito positivos, mas a “imprensa esconde isso por razões ideológicas”. A conclusão está em um balanço de final de ano que o chanceler brasileiro postou em suas redes sociais neste sábado (28/12/2019).
“Dizem que o Brasil está perdendo prestígio, mas é exatamente o contrário. O Brasil hoje é visto como ator muito mais importante do que era antes”, garante.
Veja o vídeo completo:
Para não ficarem apenas com as falsas narrações e narrativas ideológicas da imprensa, faço um balanço de nossa pol externa em 2019, com muitos e resultados e rumo certo: ganhos comerciais, soberania, promoção da democracia e dos valores do povo brasileiro. https://t.co/McKXULu0qy
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) December 28, 2019
Jogo de futebol
O ministro acusou as empresas de mídia usando a metáfora de um jogo de futebol no qual “a imprensa não narra os gols que nós fazemos e inventa gols do adversário pelo que estão torcendo”.
Araújo então sugere que os brasileiros interessados na verdade a procurem nas redes sociais, especialmente as do Itamaraty, “porque é a oportunidade de ir ao estádio desse jogo e ver que somos o time brasileiro e estamos ganhando”, continuou ele, completando a metáfora.
“Dizem que nossa política externa não dá resultado, mas fechamos durante este ano os dois maiores acordos comerciais da história do Brasil”, argumenta o ministro no vídeo.
Araújo reforça ainda o discurso de que a política externa deixou de ser ideológica. “É uma política que contesta a ideologia”, garante, para então dizer o que entende por esse conceito, que costuma colar aos regimes de esquerda. “Ideologia é um sistema de pensamento fechado que não permite a penetração da luz e da realidade”.
Atitude ideológica
Como exemplo do que seria o comportamento ideológico da imprensa, Araújo citou a conversa entre o presidente Bolsonaro e o par norte-americano Donald Trump sobre a promessa de aumentar as taxas para o aço brasileiro.
“Quando resolvemos problema do aço depois de um conversa entre os presidentes Bolsonaro e Trump, a imprensa se recusa a reportar isso, é uma atitude ideológica da imprensa”, acusou ele.
O caso, porém, foi noticiado pelos órgãos de imprensa. O Metrópoles, por exemplo, publicou a notícia no último dia 20 de dezembro.