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Para chanceler, “Brasil hoje é ator muito mais importante”

Ernesto Araújo faz balanço de final de ano garantindo que política externa brasileira não é mais ideológica e conquistou grandes resultados

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
ernesto araújo
1 de 1 ernesto araújo - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a política externa brasileira no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (sem partido) trouxe resultado muito positivos, mas a “imprensa esconde isso por razões ideológicas”. A conclusão está em um balanço de final de ano que o chanceler brasileiro postou em suas redes sociais neste sábado (28/12/2019).

“Dizem que o Brasil está perdendo prestígio, mas é exatamente o contrário. O Brasil hoje é visto como ator muito mais importante do que era antes”, garante.

Veja o vídeo completo:

Jogo de futebol
O ministro acusou as empresas de mídia usando a metáfora de um jogo de futebol no qual “a imprensa não narra os gols que nós fazemos e inventa gols do adversário pelo que estão torcendo”.

Araújo então sugere que os brasileiros interessados na verdade a procurem nas redes sociais, especialmente as do Itamaraty, “porque é a oportunidade de ir ao estádio desse jogo e ver que somos o time brasileiro e estamos ganhando”, continuou ele, completando a metáfora.

“Dizem que nossa política externa não dá resultado, mas fechamos durante este ano os dois maiores acordos comerciais da história do Brasil”, argumenta o ministro no vídeo.

Araújo reforça ainda o discurso de que a política externa deixou de ser ideológica. “É uma política que contesta a ideologia”, garante, para então dizer o que entende por esse conceito, que costuma colar aos regimes de esquerda. “Ideologia é um sistema de pensamento fechado que não permite a penetração da luz e da realidade”.

Atitude ideológica
Como exemplo do que seria o comportamento ideológico da imprensa, Araújo citou a conversa entre o presidente Bolsonaro e o par norte-americano Donald Trump sobre a promessa de aumentar as taxas para o aço brasileiro.

“Quando resolvemos problema do aço depois de um conversa entre os presidentes Bolsonaro e Trump, a imprensa se recusa a reportar isso, é uma atitude ideológica da imprensa”, acusou ele.

O caso, porém, foi noticiado pelos órgãos de imprensa. O Metrópoles, por exemplo, publicou a notícia no último dia 20 de dezembro.

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