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Padilha diz que Bolsonaro é “líder de barro” por não passar faixa

Futuro ministro, Alexandre Padilha preferiu não falar sobre mudanças no esquema de segurança da posse de Lula após tentativas de terrorismo

atualizado

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Deborah Hana Cardoso / Metrópoles
Alexandre Padilha coletiva de imprensa hotel do Lula / Metrópoles
1 de 1 Alexandre Padilha coletiva de imprensa hotel do Lula / Metrópoles - Foto: Deborah Hana Cardoso / Metrópoles

Futuro ministro das Relações Institucionais, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou nesta segunda-feira (26/12) que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), é um “líder de barro” que “não aguenta o primeiro tranco”. A declaração foi feita após ser questionado sobre a possibilidade de o chefe do Executivo não passar a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Típico do pífio líder que temos temos neste momento”, disparou Padilha sobre a chance de Bolsonaro deixar o país em vez de participar da posse. O petista toma posse em 1º de janeiro de 2023. Entretanto, o clima do Distrito Federal é de tensão após as tentativas de atentados terroristas domésticos, como uma bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília.

Padilha ainda declarou que o governo do Distrito Federal (GDF) está se preparando de forma organizada para a posse. O colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, adiantou que o governador Ibaneis Rocha (MDB) vai se encontrar com os futuros ministros José Múcio e Flávio Dino.

A reportagem questionou Padilha em relação às mudanças no protocolo da posse, como a exposição de Lula em carro aberto. Padilha não respondeu. O futuro ministro indicou que deverá nomear seus secretários após a posse de Lula.

“Irresponsável”

Alexandre Padilha também acusou o atual governo de ser “irresponsável” por encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de Orçamento que não garantia os R$ 600 aos beneficiários do Bolsa Família a partir de 2023. Segundo ele, a base de Bolsonaro e parlamentares do Centrão “têm mais consciência” do que o atual presidente.

Padilha também agradeceu o empenho dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado (PSD-MG), pela aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição. O texto ampliou o teto de gastos em R$ 145 bilhões e tirou teto outros R$ 23 bilhões.

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