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Pacheco diz que tem faltado planejamento no Brasil durante a pandemia

Presidente do Senado disse que “os números da pandemia têm gerado algum tipo de preocupação quanto ao seu enfrentamento e a sua finalização”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo pacheco cpi senado covid pandemia
1 de 1 Rodrigo pacheco cpi senado covid pandemia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou, nesta segunda-feira (31/5), a falta de planejamento do Brasil no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e na retomada do crescimento após este período.

A declaração veio durante o seminário Indústria em debate: propostas para o Brasil vencer a crise e voltar a crescer, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

“É uma satisfação de participar de evento que se discute ideias, propostas e, sobretudo, algo que tem faltado ao Brasil, que é o planejamento. Como vamos planejar a retomada do crescimento do Brasil quando tivermos um ambiente melhor após o enfrentamento da pandemia?”, perguntou Pacheco.

Ele destacou que “os números da pandemia têm gerado algum tipo de preocupação quanto ao seu enfrentamento e a sua finalização” e defendeu a vacinação como “fundamento para a retomada do crescimento”.

“[É importante] Estarmos preparados para a eventualidade de uma terceira onda ou de um novo pico da doença, que o Brasil possa estar em melhores condições de credenciamento de leitos de UTI, imunizantes, oxigênio, insumos de sedação, tratamento, enfim. Em condições de abarcar a eventualidade de aumento da crise”, disse.

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Desemprego

O senador pontuou que, em paralelo, o país precisa tratar do planejamento quanto ao desemprego. “Como vamos gerar emprego e trabalho para as pessoas do Brasil para termos ambiente que com sua força de trabalho o cidadão posse se manter e manter a subsistência da sua família”, acrescentou.

Na última sexta-feira (28/5), Pacheco criticou, nas redes sociais, a falta de planejamento energético do país, em relação a previsão de seca de reservatórios.

“Essa política energética sem ideias, que não planeja e não pensa em médio e longo prazo, reduz os níveis de água e sacrifica o abastecimento, o turismo, a navegação, a agropecuária, a piscicultura e o meio ambiente. Sacrifica, sobretudo, milhares de pessoas”, escreveu.

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