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Oposição se reúne para debater estratégia conjunta na sucessão de Maia

Com cerca de 130 deputados, o grupo se tornou o fiel da balança na eleição interna da Câmara, que ocorre no dia 1° de fevereiro de 2021

atualizado

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Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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1 de 1 Câmara-dos-deputados1 - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Em meio às articulações dos blocos liderados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), para a sucessão na Casa, partidos da oposição se reúnem, nesta terça-feira (15/12), para definir qual estratégia adotar na eleição interna, que ocorre no dia 1° de fevereiro de 2021, sob voto secreto.

A previsão é da presença de lideranças do PT, PSB, PDT, PCdoB e PSol. A ideia dos partidos é analisar o cenário – com uma tendência contrária a Lira – e debater a possibilidade de lançar um candidato da oposição. Com cerca de 130 deputados, o grupo se tornou o fiel da balança entre os blocos que disputam a sucessão.

Na última quarta-feira (9/12), o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), oficializou a candidatura à sucessão de Maia, com o apoio de PP, PL, PSD, Solidariedade, Avante, Pros, Patriota, PSC e do Palácio do Planalto. O grupo soma 160 deputados.

A bancada do PSB na Câmara sinalizou indicativo de apoio a Lira. Mas, dois dias depois, o Diretório Nacional aprovou, por unanimidade (80 votos a 0), resolução recomendando que os deputados do partido não apoiem o candidato do PP.

Seis partidos formalizaram a formação de um novo bloco a partir de 2021 visando a disputa pelo comando da Casa. O grupo, que é formado por DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV e reúne cerca de 160 deputados, deve indicar Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ou Baleia Rossi (MDB-SP).

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