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O que pensa Eymael sobre aborto, combate às drogas e privatização

Candidato à Presidência da República pela Democracia Cristã concedeu entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (13/9)

atualizado

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Eymael
1 de 1 Eymael - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Disputando a sua quinta eleição presidencial em 2018, José Maria Eymael (DC) concedeu entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (13/9). O candidato disse não acreditar no sistema de urna eletrônica adotada no país e não hesitou em responder quando consultado sobre temas polêmicos como aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e privatização de empresas públicas brasileiras. O presidenciável também não escondeu mágoa de Geraldo Alckmin (PSDB) e aponta um provável segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

“O Brasil é a a única nação no mundo com urna eletrônica sem comprovação do voto. Não confio [nesse sistema]”, afirma Eymael. Sobre o aborto, Eymael se mostrou favorável à atual legislação, sem ampliação dos casos nem consulta pública. “Nossa posição é preservar legislação, prevista quando a mãe corre risco de vida, [sofre um] estupro e ausência de cérebro [no feto]”, explica.

Sobre o combate às drogas, o nome do DC ao Planalto disse que é preciso fechar as fronteiras, onde afirma ser a porta de entrada de armas e entorpecentes.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eymael concede entrevista aos jornalistas Caio Barbieri e Lúcio Lambranho na sede do Metrópoles

Aécio, PSDB e eleições 2018
Eymael reconheceu ter apoiado Aécio Neves (PSDB) nas eleições presidenciais de 2014, mas disse que tinha outra visão do candidato à época. Segundo ele, a visão era de uma “pessoa preocupada com o bem estar da população, com o combate à corrupção de qualquer forma, mas a própria postura mudou”.

Ao ouvir o nome de Geraldo Alckmin, Eymael não escondeu mágoa por tê-lo apoiado em candidaturas anteriores. Afirmou que não apoiaria o tucano de jeito nenhum por não ter cumprido compromissos feitos com a Democracia Cristã. Ainda segundo o candidato, Alckmin “não tem chance alguma” de ir para o segundo turno.

Nesse cenário, ele acredita que o caminho está aberto para Fernando Haddad (PT) ir ao segundo turno, caso ele, Eymael, não vá. “No cenário de agora o Haddad vai para o segundo turno, chance enorme disso [acontecer]. O Ciro vai perder voto para o Haddad, a Marina vai perder [também]. A batalha [por voto] será na área dos direitos sociais”, confia.

Eymael ainda reconheceu avanços sociais do PT e defendeu as investigações da Lava Jato. “Houve desacertos e perdas no meio do caminho [nas gestões do PT], mas as camadas mais pobres do país devem muito ao PT”, acredita. Sobre a Lava Jato, disse que é uma iniciativa que mudou o Brasil.

Privatizações
O candidato da Democracia Cristã também foi perguntado se pretende privatizar empresas públicas. Ele disse que não irá mexer com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras. As demais entidades públicas, no entanto, pretende “examinar uma a uma e analisar se é conveniente a privatização”.

Eymael defende que os cargos de gestão no serviço público sejam preenchidos por servidores de carreira e que os postos ocupados por funcionários comissionados sejam reduzidos drasticamente. Sobre a reforma trabalhista, o candidato elogiou o trabalho intermitente, mas criticou o fim do imposto sindical. “A reforma cometeu um erro crasso ao extinguir o imposto sindical sem uma transição gradual. Foi do dia para noite”, destaca.

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