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“No mundo real, não existe crise no governo Bolsonaro”, diz Moro

O ministro foi ao Congresso apresentar seu pacote anticrime. Segundo ele, o governo está aberto ao diálogo com o Parlamento

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FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
REUNIÃO COM OS GOVERNADORES ONDE APRESENTA O PROJETO DE LEI ANTICRIME.
1 de 1 REUNIÃO COM OS GOVERNADORES ONDE APRESENTA O PROJETO DE LEI ANTICRIME. - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, entregou no início da tarde desta terça-feira (19/2) o projeto batizado de “lei anticrime” ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O ex-mandatário da Lava Jato foi ao Congresso acompanhado de três ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e do general Carlos Alberto Santos Cruz (Relações Institucionais). Segundo Moro, juntos eles mostram “coesão”.

A entrega ocorreu um dia após a demissão do ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno. Ao sair da sala do presidente da Câmara, Moro evitou falar sobre a demissão e se os escândalos que atingem o presidente e sua família poderiam atrapalhar a aprovação das propostas no Parlamento.

Ao ser questionado, foi enfático. “No mundo real, não existe crise dentro do governo. O governo está apresentando projetos consistentes, amanhã vai ser apresentado um projeto da nova Previdência absolutamente consistente”, disse Moro em entrevista coletiva.

“Na área da segurança pública, que eu posso falar um pouco mais, houve uma crise de segurança no Ceará, que foi debelada sem que a Força Nacional se envolvesse em qualquer confronto com morte de inocentes ou mesmo de criminosos. O governo tem agido para isolar lideranças criminosas”, reagiu.

Ao falar sobre a opção de deixar para outro projeto a questão da criminalização do caixa 2, o ministro disse que isso não atrapalha nem invalida a intenção de o governo tornar essa prática crime. O ministro se disse otimista em relação à tramitação da proposta e que o governo está totalmente aberto ao diálogo.

“O governo está totalmente aberto ao diálogo, eu tenho recebido diariamente diversos parlamentares. Ministro Onyx, igualmente. Todos os ministros têm recebido parlamentares. Estive aqui na Câmara antes mesmo do projeto ser apresentado para resolver dúvidas e assim por diante. Estamos totalmente disponíveis para dialogar. O trabalho do parlamento é o trabalho do debate e estamos prontos para o debate.”

Ministros 
O ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, também disse que a demissão de Gustavo Bebianno, oficializada na segunda-feira (18), já está superada no Planalto, apesar dos áudios divulgados nesta terça (19), que revelam um intenso bate-boca entre o presidente Jair Bolsonaro e Bebianno (PSL), antes da demissão.

“A gente tem que superar os problemas e tocar a vida em frente”, disse o ministro que acompanhou o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na entrega ao Congresso do pacote anticrime.

O general evitou falar sobre possíveis problemas do governo com o Parlamento e dificuldades na articulação.

“O que sei é que as proposições são altamente interessantes para a sociedade brasileira. Nosso Congresso tem essa sensibilidade. São coisas que estão acima do interesse partidário.”

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