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No DF, Marina repercute fala de Mourão com comandante da Marinha

De acordo com a presidenciável, Eduardo Bacellar Leal concorda com premissa de respeito à Constitiuição

atualizado

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Rafaela Felicciano / Metrópoles
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1 de 1 marinataguatinga - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

A candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) conversou nessa quinta-feira (13/9) com o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar Leal, a respeito das recentes declarações do general Hamilton Mourão – candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) – quanto a elaborar uma nova Constituição sem a participação de eleitos pela população e classificar a Carta Magna como um erro.

“Qualquer coisa que não seja pelo voto soberano de nossa sociedade, elegendo seus constituintes, é uma forma de golpe”, afirmou a presidenciável”, afirmou a presidenciável. Ainda em referência ao tema, a ex-senadora afirmou que “não é hora de arroubos de saudosismo autoritário”. “O povo brasileiro tem de ser guiado pela Constituição. Eu sou guiada pela Constituição”, disse.

Na opinião de Marina, a democracia é a “única saída para resolver os problemas brasileiros”. “Todo poder emana do povo. A única tutela é da Constituição”, acrescentou.

Conforme destacou a postulante ao Palácio do Planalto, o comandante da Marinha concorda com ela em relação ao respeito à Carta Magna. Marina fez tais ponderações durante entrevista à imprensa no Taguacenter, centro de comércio popular de Taguatinga.

No encontro com o comandante da Marinha, segundo a presidenciável, também foram tratados assuntos de interesse direto da Força Naval. Foram tratados de questões relacionadas ao meio ambiente, como a poluição dos oceanos e da Baía da Guanabara. Falaram, também, da importância dos projetos de interesses da Marinha, como o do submarino de propulsão nuclear e da Amazônia Azul.

Economia criativa
Marina ficou cerca de meia hora no Taguacenter. Comeu tapioca em uma cafeteria, entrou em lojas e caminhou pelas calçadas ao lado do candidato da Rede ao Senado pelo Distrito Federal, Chico leite, e cercada de militantes com bandeiras de campanha.

Na entrevista coletiva, a presidenciável defendeu a concessão de crédito para a ampliação dos negócios de pequenos empreendedores. “Estamos investindo cada vez mais na economia criativa, no artesanato. A cultura popular tem um valor na economia brasileira”, disse a candidata ao Planalto.

Sobre a alta do dólar, próximo a R$4,20, Marina afirmou que o Brasil não pode permanecer por muito tempo nessa situação para não permitir especulação com “os destinos econômicos e sociais” do país. “O câmbio é flutuante, mas é possível ter mecanismos de controle para que não haja excessiva flutuação”, declarou.

Na entrevista coletiva, Marina também comentou o movimento de mulheres contra a candidatura de Bolsonaro. “As mulheres querem que tenha segurança pública para proteger familiares, não querem ficar vulneráveis vendo seus filhos sendo tomados e disputados pelo tráfico de drogas e pelo tráfico de armas”, concluiu.

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