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Mourão questiona versão da família de Ágatha e defende ação da polícia

A menina de 8 anos foi assassinada com um tiro de fuzil nas costas dentro de uma kombi da família, no Complexo do Alemão

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
General Hamilton Mourão
1 de 1 General Hamilton Mourão - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, evitou entrar em detalhes sobre o assassinato da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, durante uma operação policial no Complexo do Alemão, na última sexta-feira (20/09/2019). Ao ser questionado sobre o assunto, nesta segunda-feira (23/09/2019), Mourão atribuiu a morte à “guerra do narcotráfico”.

O vice ainda evitou tomar partido e relativizou as versões apresentadas pela família e pela polícia sobre a morte da menina. “É aquela história: é a palavra de um contra o outro. E vocês sabem muito bem que nessas regiões de favela, se o cara disser que foi traficante que atirou, no dia seguinte ele está morto”, disse o vice-presidente, ao chegar ao Palácio do Planalto, onde substitui o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em viagem a Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“O Estado tem que fazer as suas operações e procurar de todas as formas possíveis a segurança da população. Eu comandei tropa que operou no [Complexo do] Alemão e na Maré, e o narcotráfico coloca a população na rua e atira contra a tropa. Então, ele [narcotráfico] coloca em risco a própria gente que habita aquela região”, afirmou.

Mourão apontou ainda para a atuação de narcoquadrilhas em diferentes comunidades do Rio de Janeiro. Segundo ele, esses grupos têm uma “força de apoio” que poderia, até mesmo, responsabilizar policiais pelos confrontos.

Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre a morte da menina que, segundo a família, foi morta por um disparo feito por um policial militar. Ágatha estava em uma Kombi quando foi atingida por um tiro.

Moradores do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde a menina morava, disseram que não houve confronto com a polícia e que dois tiros foram efetuados por um policial em direção a um motociclista, que não havia obedecido a ordem de parar. Já a Polícia Militar do Rio apresenta a versão de que agentes foram atacados por traficantes e revidaram.

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