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Miranda vai pedir prisão de Dominguetti à CPI: “Cavalo de Troia”

Deputado compareceu ao Senado para explicar a jornalistas que áudio apresentado pelo suposto representante da Davati é antigo

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Luis Miranda_CPI da Covid
1 de 1 Luis Miranda_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após ser acusado de tentar negociar vacinas, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) afirmou, nesta quinta-feira (1º/7), que pediria à CPI da Covid a prisão de Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply. O motivo seria o áudio que Dominguetti apresentou à comissão, em que supostamente Miranda fala sobre a comercialização de vacinas.

Segundo Miranda, Dominguetti é um “cavalo de Troia” plantado “para tentar descredibilizá-lo e desviar o foco das investigações” da comissão.

“Que ele saia preso da CPI porque é crime o que ele está fazendo, não para com senadores, para com deputados ou para com a CPI, mas com a população que está morrendo com esse desvio de recursos da Saúde”, declarou Miranda aos jornalistas, antes de deixar o Senado. “Vou fazer uma ata notarial e pedir a prisão dele”, acrescentou.

O parlamentar, na quarta-feira (30/6), disse que informou aos senadores da CPI que estariam preparando um “cavalo de troia” contra ele e contra a comissão.

“Estamos falando desvio de bilhões da Saúde. Ele foi implantado aí dentro, ele é um cavalo de Troia, vai mentir do início ao fim, e fazer com que nós desviemos o foco do verdadeiro esquema que havia ali dentro”, afirmou ele.

Dominguetti afirmou à CPI da Covid que o deputado Luis Miranda procurava o procurador da Davati, Cristiano Carvalho, na tentativa de negociar vacinas e apresentou um áudio, que não ficou claro para os senadores se se tratavam de negociação de vacinas. Ao ser citado, Miranda compareceu ao Senado.

Miranda diz que é sócio de uma empresa em Miami, a LX Holding, e o áudio se referia a negociação de luvas para o mercado norte-americano e este áudio teria sido enviado em meados de outubro de 2020. “Falei com um tal de Rafael Alves. Segundo ele, trabalhava na empresa na confecção do contrato, na equipe desse Cristiano”, disse.

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Dominguetti afirmou à jornalista Constança Rezende, do jornal Folha de S.Paulo que o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, durante um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, teria pedido a propina de US$ 1 por dose de vacina, no dia 25 de fevereiro. Dias foi exonerado nessa quarta-feira (30/6).

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