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Ministro diz que negociações com caminhoneiros estão avançadas

A expectativa é que acordo com os setores de transporte de carga de contêneires e de combustíveis seja fechado nesta quarta-feira

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Tarcísio-de-Freitas
1 de 1 Tarcísio-de-Freitas - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, indicou, nesta quarta-feira (31/07/2019), que as negociações com os setores de transporte de carga de contêineres e de combustíveis líquidos estão avançadas. A categoria participa de uma rodada de reuniões com representantes do governo para evitar uma paralisação.

“Tem categorias que já estão bem avançadas. Como é o caso da de contêineres e de combustíveis líquidos. Talvez até feche o acordo hoje”, afirmou. Esses setores fazem parte das 11 categorias que negociam com o governo federal a tabela de piso mínimo de fretes para caminhoneiros, embarcadores e transportadoras.

Questionado se há possibilidade de um entendimento com o restante das áreas até sexta-feira (02/07/2019), o ministro declarou que não sabe dar um prazo, mas espera “fechar o quanto antes”.

“Não sei se vai fechar [até sexta]. Amanhã, os embarcadores grandes vêm aqui [no ministério]. Nós estamos há um ano em crise. Adiar uma semana, duas semanas e fechar um acordo consistente tem que ser muito preciso na termologia, tem que criar confiança em todos os lados”, finalizou.

Na noite de terça-feira (29/07/2019), o grupo apresentou uma correção nos valores pagos pelo transporte de carga no país após passar o dia inteiro reunido com integrantes da pasta.

Esses novos números foram encaminhados para análise das Confederações Nacional do Transporte (CNT), da Indústria (CNI) e da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Por isso, o encontro dessa quarta deve trazer um resultado em torno da deliberação dessas instituições e uma proposta do Executivo para a categoria.

Caminhoneiros alegam que a resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), suspensa no último 22 de maio, só trazia a previsão do custo mínimo para o frete.

A resolução deixava de fora a remuneração do caminhoneiro autônomo pela carga transportada. A medida suspensa determinava que o cálculo do piso mínimo passaria a considerar 11 categorias na metodologia.

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