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Mandetta será o primeiro convocado da CPI da Covid, diz Omar Aziz

Reunião para votação de requerimentos foi marcada para a próxima quinta. Teich, Pazuello e Queiroga também serão chamados

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Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e secretários de Vivilância em Saúde, Wanderson Kleber, e o secretário-executivo durante coletiva Palcio PLanalto covid-19
1 de 1 Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e secretários de Vivilância em Saúde, Wanderson Kleber, e o secretário-executivo durante coletiva Palcio PLanalto covid-19 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta será o primeiro convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga governos na pandemia de Covid-19.

A informação foi divulgada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que colocou para a próxima quinta-feira (29/4) uma reunião para a votação de requerimentos do plano de trabalho da comissão.

“Precisamos ter noção de tudo aquilo que falhou, no planejamento. Por isso, há preocupação de começar pelo início”, justificou a escolha pela presença de Mandetta neste primeiro momento.

A data para a oitiva de Mandetta ainda não foi definida. Após a saída conturbada do governo federal, Mandetta assumiu posição de opositor ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ex-ministro, inclusive, rompeu com o partido, o DEM, por apoios manifestados de líderes da sigla ao mandatário do país.

Seguindo a ordem, os ex-ministros Nelson Teich e Eduardo Pazuello seriam os próximos convocados. O atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga, fecharia a lista.

Outro nome ventilado para comparecer é o do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.

Acordo

Durante a sessão desta terça, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) havia apresentado a intenção de chamar primeiro o atual ministro, Marcelo Queiroga, requerimento que contou com a resistência de governistas.

O vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por sua vez, propôs um acordo para adotar a lógica cronológica de gestão.

A proposta acabou contemplando os interesses dos governistas de atrasar a presença de Queiroga na comissão, quanto o interesse dos oposicionistas de garantir a convocação do ministro.

Alfinetada

Logo após a reunião, ao lado de Omar Aziz, o senador e relator da CPI, Renan Calheiros , aproveitou para alfinetar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Mais cedo, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ressaltou o risco sanitário que os trabalhos presenciais da CPI poderão acarretar ao Senado.

“Acho que é muito importante comemorar declaração de Flávio. Primeira vez que se preocupa com aglomeração. Talvez esteja saindo do negacionismo e aderindo à ciência”.

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