metropoles.com

Maia diz que Moro é de extrema-direita e rechaça apoiá-lo em 2022

Presidente da Câmara disse que a chance de ele subir no palanque eleitoral com o ex-ministro da Justiça em 2022 “é zero”

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Cerimônia posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal STF
1 de 1 Cerimônia posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rechaçou a possibilidade de apoiar uma chapa com o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro. Maia disse que a chance de ele subir no palanque eleitoral com Moro em 2022 “é zero”.

“Não posso apoiar uma chapa integrada por alguém de extrema-direita”, teria afirmado Maia, referindo-se a Moro, segundo a coluna de Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo,

O presidente da Câmara diz que Moro mostrou ser de extrema-direita ao defender propostas como o excludente de ilicitude, que isentaria policiais de punições, caso cometessem crimes em ação. “Moro já defendeu ideias e divide a parte do eleitorado de extrema-direita com Bolsonaro. Por isso ele cai nas pesquisas quando disputa com o presidente”, afirma.

0

Contudo, o parlamentar defendeu, na última sexta-feira (6/11), no evento MacroVision, do banco Itaú, a união de partidos de centro para disputar a sucessão de Bolsonaro, sem citar nomes.

Nesse domingo (8/11), a Folha de S. Paulo revelou que, no último dia 30 de outubro, o apresentador Luciano Huck foi a Curitiba para se encontrar com o ex-ministro e discutir a intenção de construir uma “terceira via” para a eleição de 2022.

Moro confirmou, em entrevista publicada nesta segunda-feira (9/11) no jornal O Globo, que se encontrou com Huck e afirma que pessoas “de centro” têm conversado, citando como possíveis “bons candidatos” de “centro” – Huck, João Doria (PSDB), governador de São Paulo, Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde; e o general Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente de Bolsonaro.

Compartilhar notícia