Em um tom mais ameno, o pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que se excedeu ao falar sobre a população LGBT durante entrevistas. Segundo o político, a maioria dos gay e lésbicas brasileiros vota nele.
O deputado federal disse ainda que não usaria as mesmas palavras, classificadas como “bala perdida”. A mudança no discurso faz parte de uma estratégia para amenizar a imagem de “intolerante”, criada pelos discursos contra o público LGBT, negros, indígenas e mulheres.
Bolsonaro admitiu ainda ter falado que pessoas gays deveriam apanhar em casa. Entretanto, para o parlamentar, a declaração foi dada há muito tempo e, atualmente, ele não falaria da mesma maneira.
Questionado durante o programa “Mariana Godoy Entrevista” sobre suas convicções relacionadas à educação de crianças por meio do chamado “kit gay”, Bolsonaro afirmou ser contrário ao debate do tema nas escolas. O pré-candidato também se mostrou favorável a cura gay.“Naquela briga contra o kit gay teve muita bala perdida e eu cheguei a falar isso sim. Extrapolei, aconteceu, está aí e eu não tenho como voltar atrás. A maioria dos gays é simpática a mim e vota em mim”, garantiu Jair Bolsonaro.
“Se eu procurar ajuda para falar que quero assumir que sou gay, você pode me tratar. Mas se eu disser que quero deixar de ser gay e pedir para me tratar com um psicólogo, o conselho de psicologia pode cassar o registro do profissional”, argumentou o deputado federal.