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Gleisi Hoffmann chama Campos Neto de “homem de Bolsonaro e Guedes”

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann voltou a criticar o presidente do Banco Central (BC), indicado pelo ex-presidente Bolsonaro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Gleisi Hoffmann elogia estatais fora do programa de privatização
1 de 1 Gleisi Hoffmann elogia estatais fora do programa de privatização - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT)Gleisi Hoffmann, chamou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de “homem de Bolsonaro e Paulo Guedes”.

Campos Neto foi indicado para presidir o BC durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A instituição tem autonomia para fixar a taxa básica de juros, a Selic, uma das medidas adotadas para tentar controlar a inflação.

O comentário da dirigente do PT foi publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (7/6), após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrar que a inflação oficial teve forte desaceleração em maio e subiu 0,23% no mês. Com acumulado fechando em 3,94% em maio, a inflação no país é a menor em três anos, desde outubro de 2020.

Ao comemorar os dados, Gleisi escreveu que a decisão sobre os juros é política. Também alegou que Campos Neto quer “interditar o desenvolvimento do Brasil”.

Em maio, a instituição financeira manteve a Selic em 13,75%, o maior percentual em mais de seis anos. A decisão foi tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do qual Campos Neto faz parte.

Para estipular a taxa, o comitê leva em consideração diferentes elementos da economia, além da inflação, as contas públicas, atividade econômica e o cenário externo.

Em comunicado divulgado após a reunião, o Copom declarou que a decisão pela manutenção da taxa demanda paciência e serenidade.

“O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, pontuou um trecho do comunicado.

A próxima reunião do Copom vai ocorrer entre 20 e 21 junho.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem pressionado pela redução nos juros desde que tomou posse.

O mercado financeiro espera uma queda marginal na Selic, com expectativa de que a taxa termine 2023 em 12,5% ao ano. Esse corte só é esperado no segundo semestre do ano.

Mercado aumenta projeção para o PIB e vê inflação menor em 2023

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