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IPCA: inflação de maio fecha em 0,23% e fica abaixo do esperado

Inflação ficou em 3,94% no acumulado de 12 meses até maio. IPCA segue em trajetória de desaceleração

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
mulher passa por prateleiras de mercado
1 de 1 mulher passa por prateleiras de mercado - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,23% em maio deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (7/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa desaceleração. Em abril, o índice foi de 0,61%, e de 0,71% em março.

No acumulado de 12 meses até maio, a inflação oficial do país foi de 3,94%. Em abril, o acumulado em 12 meses havia sido de 4,18%.

O IPCA de maio veio abaixo das expectativas do mercado. O consenso de economistas ouvidos pela Bloomberg apontava alta mensal de 0,33%.

Maiores altas

Sete dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva entre abril e maio.

A exceção foram os “Artigos de residência” (-0,23%) e “Transportes” (-0,57%), grupo que inclui os combustíveis.

Ao todo, os combustíveis tiveram queda de 1,82% no mês, puxados por óleo diesel (-5,96%), gasolina (-1,93%) e gás veicular (-1,01%).

A maior alta veio do grupo “Saúde e cuidados pessoais”, que subiu 0,93%. Segundo o IBGE, o grupo segue tendo impacto do reajuste de medicamentos autorizado pelo regulador há dois meses, além de altas nos planos de saúde (que subiram 1,2% em maio).

Veja a variação de todos os grupos pesquisados

  • Índice Geral 0,23%
  • Saúde e cuidados pessoais 0,93%
  • Habitação 0,67%
  • Despesas pessoais 0,64%
  • Vestuário 0,47%
  • Comunicação 0,21%
  • Alimentação e bebidas 0,16%
  • Educação 0,05%
  • Artigos de residência -0,23%
  • Transportes -0,57%

Meta de inflação

A meta de inflação para este ano é 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%, segundo o definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Apesar da desaceleração recente, a expectativa é que a inflação volte a ter alguma aceleração no segundo semestre, ficando acima da meta. A mediana das projeções do mercado financeiro é de inflação em 5,69% em 2023, segundo o último boletim Focus.

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