Da cama do hospital, Bolsonaro afirma: “Foram tempos difíceis”
Presidente passou por uma cirurgia de retirada da bolsa de colostomia e agradeceu aos médicos pelo cuidado e as orações que fizeram por ele
atualizado
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Após passar por uma cirurgia de sete horas para a retirada da bolsa de colostomia, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira (29/1) que “foram tempos difíceis”, lembrando do atentado que sofreu eu Juiz de Fora (MG), enquanto cumpria agenda de campanha. Ele ainda agradeceu por estar vivo, pelos cuidados dos médicos e a todos os apoiadores pelas orações.
Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 29, 2019
Bolsonaro cumpria agenda em Juiz de Fora (MG) quando foi atacado com uma facada pelo agressor Adélio Bispo, que está preso. Ele foi atingido na região do abdômen. Devido à agressão, o então candidato à Presidência da República pelo PSL passou por três procedimentos cirúrgicos.
O presidente continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde não pode receber visitas, de acordo com o hospital Albert Einstein, em São Paulo. Os exames feitos na manhã desta terça-feira indicam que Bolsonaro não teve sangramentos, febre, disfunções orgânicas ou outras complicações.
De acordo com a explicação do porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, que estava prevista para durar entre quatro e cinco horas, estendeu-se por sete horas por causa das aderências encontradas na região operada.