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Flávio Bolsonaro após protesto do MTST: “Mobilizados para fazer o mal”

Senador está no RJ, onde participou da inauguração de uma usina termelétrica em comemoração aos mil dias de governo Bolsonaro

atualizado

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MATEUS BONOMI / AGIF
Flávio Bolsonaro
1 de 1 Flávio Bolsonaro - Foto: MATEUS BONOMI / AGIF

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) criticou a manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em frente a sua mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília. Para ele, o grupo estava mobilizado “para fazer o mal”.

No início da manhã desta quinta-feira (30/9), a parte da frente do imóvel situado no Setor de Mansões Dom Bosco foi ocupada por manifestantes. Os organizadores estimam que 300 pessoas estiveram no local.

Horas depois, o senador rechaçou o protesto. Flávio está no Rio de Janeiro, onde participou da inauguração de uma usina termelétrica em comemoração aos mil dias de governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Eu fui surpreendido com a notícia do ato na porta da minha casa”, reclamou. O parlamentar acrescentou: “Mobilizados para fazer o mal e desinformar a população. Felizmente ninguém conseguiu entrar na minha casa.”

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Este é o segundo ato do movimento em 10 dias. Na semana passada, o MTST invadiu o edifício-sede da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), na região central da capital paulista, também em protesto contra a fome.

As ações fazem parte da jornada contra a inflação no país. O MTST iniciou a campanha “Tá tudo caro, a culpa é do Bolsonaro”. Eles atribuem ao presidente Bolsonaro o aumento da fome no país.

O filho 01 do presidente ironizou o ato. “Muitos tiveram o que comer graças ao auxílio emergencial”, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais.

O senador afirmou, ainda, que esse tipo de ato pode prejudicar as eleições do próximo ano. “As narrativas são muito distorcidas. É um problema mundial decorrente da pandemia. Nós não fazemos as fakes news, somos vítimas delas”, concluiu.

O filho do presidente Bolsonaro comprou a casa em janeiro, por R$ 6 milhões. Parte do total pago pela mansão foi financiado pelo Banco de Brasília (BRB).

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