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Federação entre PP e União não sairá do papel: “Encerramos as discussões”

Anúncio do fim das tratativas pela federação partidária partiu do presidente do PP, senador Ciro Nogueira

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O Progressistas encerrou, nesta quarta-feira (15/3), as negociações com o União Brasil pela criação de uma federação entre os dois partidos. O mais provável é que as siglas se unam na Câmara dos Deputados para formação de um bloco parlamentar, enquanto no Senado Federal não há perspectiva de atuação conjunta das bancadas.

O anúncio foi feito pelo presidente nacional da legenda, Ciro Nogueira (PI), nas redes sociais. “No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, declarou o ex-ministro e senador.

A intenção de criar um superpartido chegou ao fim em razão de divergências entre as cúpulas partidárias. O Metrópoles apurou que o rompimento partiu do União Brasil, que tem tido dificuldades para se acomodar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A composição heterogênea da legenda leva parlamentares a integrarem tanto a oposição ao petista quanto sua base no Congresso Nacional.

Conforme noticiado pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, lideranças de ambos detectaram movimentos do Palácio do Planalto para frustrar a federação partidária. Dirigentes dizem  que Lula estaria articulando com Davi Alcolumbre (União-AP) para brecar a tentativa.

As tratativas para a federação também não saíram do papel em razão de desentendimentos entre os dois partidos em alguns estados. Entre eles, Pernambuco, Rio de Janeiro e Acre. Outro fator que tem atrapalhado o avanço das negociações é a resistência do atual presidente nacional do União, deputado Luciano Bivar (PE), que teme perder poderes com o movimento.

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