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Ex-assessor de Carlos Bolsonaro volta à Funarte após deixar a presidência

Luciano Querido foi exonerado do comando da Fundação Nacional das Artes para dar lugar a coronel do Exército

atualizado

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1 de 1 Luciano-da-Silva-Barbosa-Querido-2 - Foto: Facebook

Após perder o cargo de presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte) para o coronel da reserva do Exército Lamartine Barbosa Holanda, o ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) Luciano da Silva Querido está de volta ao órgão.

A nomeação para o cargo de Diretor do Centro de Artes Visuais foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (1º/10).

Querido ocupou a presidência, de forma interina, entre o dia 7 de maio e 13 de julho, quando foi efetivado. A substituição pelo militar ocorreu em 14 de setembro. No comando da Funarte, o ex-assessor de Carlos ganhava pouco mais de R$ 16 mil por mês. Na nova função, o salário fica na faixa dos R$ 10 mil.

Querido, que atuou entre 2002 e 2017 no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, assumiu o lugar de Marcos Teixeira Campos, que havia sido indicado para a presidência interina da entidade pela então secretária especial da Cultura, Regina Duarte.

Em abril, Querido já ocupava um cargo comissionado na Funarte, como diretor do Centro de Programas Integrados da entidade. Ele havia sido nomeado para a diretoria executiva do órgão no mesmo dia em que Dante Montovani foi reconduzido para a presidência da Funarte, ato que acabou anulado por Bolsonaro.

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Pela falta de afinidade com o órgão que comandava e sem experiência na área cultural, a nomeação de Querido durante a breve passagem como presidente da Funarte rendeu críticas e manifestação do Ministério Público Federal (MPF) recomendando a suspensão da nomeação.

A chefia do órgão exige experiência profissional de, no mínimo, cinco anos em atividades correlatas às áreas de atuação; ocupação em cargo comissionado, equivalente a DAS de nível 3 ou superior em qualquer Poder por, no mínimo, três anos; ou, títulos de mestre ou doutor em área correlata às áreas de atuação do órgão ou em áreas relacionadas às funções do cargo.

Entretanto, no currículo publicado numa rede social, o ex-assessor de Carlos diz que a função era cuidar de “toda a parte de informática, como designer gráfico, web designer, banco de dados e mídias sociais” do gabinete.

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