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Em encontro de Bolsonaro no STF, empresário reclama de “empresa na UTI”

Liderados por Bolsonaro e Guedes, eles compararam suas indústrias com pacientes em busca de socorro e alertaram para a “morte dos CNPJs”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro, Guedes e empresários vão ao STF
1 de 1 Bolsonaro, Guedes e empresários vão ao STF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

No encontro de última hora entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, empresários apresentaram um discurso no qual comparam as suas empresas como corpos humanos em meio à pandemia.

Um representante da indústria de brinquedos alertou para o que chamou de “morte de CNPJs”, ou seja, para morte das empresas na volta da quarentena, visto que muitas, segundo eles, não terão como honrar suas folhas de pagamento e terão que demitir trabalhadores.

O tom do discurso, segundo um deles, foi dado pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes. “Vou plagiar o ministro Paulo Guedes. Os sinais vitais. As empresas estão rodando a 40 dos 100 batimentos que eles deveriam rodar”, disse um dos recebidos na comitiva do presidente. Os empresários não se identificaram no vídeo.

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“Vão sobrar empresas fragilizadas. Porque não estava rodando, estava rodando a 40 o coração estava ficando fraco e a gente não sabe se dá para rodar a 100 de novo. Aí tem a situação de que o mundo inteiro já está operacional”, reclamou.

“O que a gente não queria é que, por ter estado junto no combate a pandemia, o meu coração que esteve batendo a 40, eu não consigo retomar, os funcionários caem de novo na nossa folha. Aí eu tenho um inimigo lá fora que é meu adversário comercial, prontinho para suprir o mercado interno. Aí então haverá a morte de um CNPJ”, disse um empresário do setor de brinquedos.

UTI
Em seguida, outro empresário alertou sobre o ritmo de saída do isolamento para eles é urgente. “Eu lembraria um pequeno detalhe presidente Toffoli que é o sentido de urgência”, retrucou. “Eu diria que a indústria está na UTI e ela precisa sair porque senão vamos ter uma recessão gravíssima. Nós temos protocolo de segurança de saúde desenvolvidos com o Ministério da economia prontos. Os instrumentos todos par a que haja a flexibilização estão prontos”, pressionou um dos presentes.

Bolsonaro foi caminhando até o STF, seguido pelos empresários e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo ministro da Casa Civil, Valter Braga Netto, e pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

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