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Eduardo Bolsonaro desobriga uso de máscara em seu gabinete na Câmara

A medida é uma das formas de diminuir a transmissão da Covid-19. Ato foi alvo de críticas do deputado Túlio Gadêlha, vizinho de corredor

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
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1 de 1 EDUARDO-BOLSONARO3 - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) desobrigou o uso de máscara em seu gabinete na Câmara. A medida é uma das formas de diminuir o risco de transmissão da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Nesta terça-feira (2/1), o também deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) divulgou fotos em redes sociais que mostram a recomendação na porta do gabinete do adversário político. “Neste gabinete, o uso de máscara é opcional”, destaca o aviso.

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Desde o início da pandemia, o Congresso adotou regras para conter a disseminação do vírus. Em março do ano passado, por exemplo, proibiu o acesso do público às dependências da Câmara e do Senado.

Na eleição das presidências das Casas, nessa segunda-feira (1º/2), a regra é explícita: uso de máscaras é obrigatório. Câmara e Senado adotaram protocolos de distanciamento social, isolamento de cadeiras de deputados no plenário e limpeza em ambientes de uso comum.

Órgão públicos devem seguir a legislação local sobre medidas de proteção contra a Covid-19. No DF, o uso de máscara é obrigatório em espaços públicos e locais com aglomeração de pessoas.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a utilização do equipamento facial é uma medida fundamental para suprimir a transmissão e salvar vidas. Aliada ao distanciamento físico e se evitando aglomerações, é considerada uma das principais formas de prevenção da doença.

Túlio Gadelha fez críticas ao colega deputado. “No mesmo anexo, no mesmo corredor, gabinetes e deputados bem diferentes. Ainda há quem diga que político é tudo igual. Não mesmo”, escreveu, ao divulgar as fotos. No gabinete dele, anexou um comunicado semelhante, mas distinguindo a regra: a máscara é obrigatória.

Até a última atualização desta reportagem, o deputado Eduardo Bolsonaro e a Câmara dos Deputados não haviam comentado o assunto. O espaço continua aberto.

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