Eduardo Bolsonaro após discurso de Mourão: “Mais máscaras caem”

Presidente em exercício, Mourão criticou “lideranças” que, por meio do “silêncio”, contribuíram para um “clima de caos”

atualizado 01/01/2023 12:44

Hugo Barreto/Metrópoles

Após o discurso de Hamilton Mourão (Republicanos), interpretado como crítico a respeito de Jair Bolsonaro (PL), em rede nacional, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que “mais máscaras caem”.

“A cada momento crítico que exige confiança no líder que nos conduziu até este momento, mais máscaras caem. Meu conselho aos mais jovens: não deixe que o ego e a ambição por poder te ceguem. Se isto ocorrer você jamais será líder, pois para ser um é inerente que saiba ser liderado”, afirmou o filho Zero Três de Jair Bolsonaro, em uma rede social.

 

Junto ao texto, Eduardo Bolsonaro publicou o emoji de um cocô.

Nesse sábado (31/12), o então presidente da República em exercício e senador eleito pelo Rio Grande do Sul fez críticas às “lideranças” que, por meio do “silêncio” e do “protagonismo inoportuno e deletério”, contribuíram para um “clima de caos”.

“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e desagregação social e, de forma irresponsável, deixaram com que as Forças Armadas, de todos os brasileiros, pagassem a conta, para alguns por inação e por outros por fomentar um pretenso golpe”, disse o general da reserva.

Apesar de não ter citado Bolsonaro, que viajou aos Estados Unidos, a fala foi interpretada como uma crítica ao ex-presidente brasileiro.

Segundo o vice-presidente, a democracia brasileira foi “vilipendiada e sabotada por representantes dos três Poderes da República pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum”. Ele creditou a isso a “falta de confiança, de parcelas significativas da sociedade, nas principais instituições públicas”.

Irmão de Eduardo Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também disparou ataques a Mourão.

“Nenhuma novidade vinda desse que sempre disse que era um bosta”, escreveu Carlos, em clara referência ao seu correligionário, apesar de também não o ter citado nominalmente.

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