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Diretor da CIA teria pedido para Bolsonaro parar de questionar eleição

Segundo agência internacional de notícias, William Burns teria feito sugestão a funcionários do governo brasileiro durante reunião em 2021

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
1 de 1 Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O diretor do Serviço de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), William Burns, teria dito a integrantes do governo Jair Bolsonaro que o presidente deveria deixar de questionar a integridade das eleições no país. A informação foi dada por duas fontes à agência de notícias estrangeira Reuters.

O alerta foi feito em reunião realizada no mês de julho de 2021, de acordo com os relatos das fontes, que não quiseram ser identificadas.

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Ainda não está claro onde a reunião ocorreu. No entanto, Burns esteve no Brasil em julho, em viagem não prevista em sua agenda oficial. Na ocasião, o diretor da CIA encontrou Bolsonaro, o ministro-chefe do Gabinete Institucional, o general Augusto Heleno e o então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.

De acordo com a agência, Burns jantou com o generais Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência durante a mesma visita a Brasília, a quem o norte-americano disse que o processo democrático é sagrado, e que Bolsonaro não deveria se referir a ele publicamente como vinha fazendo.

A Reuters questionou a CIA e a Presidência da República sobre o assunto, que não responderam.

Bolsonaro tem feito constantes ataques ao sistema eleitoral do Brasil e ao voto eletrônico, sem apresentar provas. Ele defende o voto impresso, usado nas eleições norte-americanas.

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