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Defesa acionará PGR contra Gilmar Mendes por fala sobre genocídio

Ministro do STF disse que “Exército está se associando a esse genocídio”, ao comentar gestão da crise

atualizado

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1 de 1 gilmarmendes-840×556 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro Fernando Azevedo e Silva e os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica divulgaram uma nota na qual “repudiam veementemente” a declaração feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Ele afirmou que “o Exército está se associando a esse genocídio”, ao comentar a gestão da crise sanitária causada pela Covid-19 e o número de mortos no país, que ultrapassou os 70 mil.

O Ministério da Defesa informou que encaminhará representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para adoção de “medidas cabíveis”.

“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”.

A nota assinada por Azevedo e os comandantes de Forças ressaltam que genocídio “trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na Justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista”. A nota completa afirmando que Marinha, Exército e Aeronáutica estão empenhadas em preservar vidas.

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Ministério da Saúde

Em videoconferência realizada pela revista IstoÉ, Gilmar Mendes comentou o fato de o país está sem um ministro da Saúde titular diante do agravamento da crise do coronavírus. “Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa”, afirmou Gilmar.

“Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, prosseguiu.

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