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CPI pode pedir apreensão de passaporte de dono da Precisa, diz Renan

Relator da CPI da Covid afirmou que colegiado não descarta tomar medidas drásticas, caso Francisco Maximiano se recuse a comparecer

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Renan Calheiros
1 de 1 Renan Calheiros - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, nesta quarta-feira (18/8), que o colegiado não descarta pedir a apreensão do passaporte e determinar a convocação coercitiva de Francisco Maximiano, sócio-diretor da Precisa Medicamentos – intermediária na venda da vacina indiana Covaxin.

Ao ser questionado sobre o assunto, Renan deixou em aberto a possibilidade de adotar tais medidas, mas demonstrou otimismo pela realização da oitiva, marcada para ocorrer nesta quinta-feira (19/8). Há, internamente, uma avaliação dos senadores de que Maximiano tem adotado estratégias para evitar o depoimento ao colegiado.

“É claro que sim [podemos tomar medidas mais drásticas], mas a expectativa que nós estamos tendo é de que ele amanhã venha depor, né? E possa fazer um bom depoimento, não do ponto de vista dele apenas, mas do ponto de vista do que a investigação pretende”, disse o relator.

Em uma das investidas para driblar a oitiva, Maximiano alegou que necessitaria fazer quarentena de 15 dias, recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em razão de viagem à Índia. A necessidade de cumprimento da medida sanitária levou o colegiado a suspender o depoimento e remarcá-lo.

Em 4 de agosto, Maximiano voltou a pedir que a CPI remarcasse sua oitiva após nova viagem ao país e em função da quarentena. No entanto, no meio desse período, a defesa do investigado acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a Corte o autorizasse a não comparecer ao depoimento.

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