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CPI: “O senhor tem ódio no coração”, diz Aziz a Fakhoury

Presidente da CPI da Covid criticou a postura do empresário bolsonarista que se diz cristão, mas atacou diversos senadores nas redes sociais

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Omar Aziz
1 de 1 Omar Aziz - Foto: Pedro França/Agência Senado

Em meio a diversas publicações agressivas a senadores nas redes sociais, o presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), disse, nesta quinta-feira (30/9), ao empresário bolsonarista Otávio Fakhoury que ele precisava “tirar o ódio do coração” e pediu que o depoente”transmita amor”.

Fakhoury iniciou a sessão se dizendo cristão e citou doações a igrejas. Entretanto, no decorrer do depoimento, publicações homofóbicas e agressivas do empresário contra senadores foram sendo reveladas.

Ao ser questionado sobre o “gabinete do ódio”, o bolsonarista disse desconhecer e apontou o dedo para governos anteriores.

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Então, Aziz fez observações sobre os posicionamento de Fakhoury nas redes sociais.

“O seu cristianismo não é igual ao meu, o seu tem ódio. O senhor tem ódio no coração. Para a gente ser um cristão de verdade e praticar o cristianismo, não basta ajudar a igreja ou o pastor, mas [precisa] praticar o amor”, ensinou.

E lembrou da passagem em que Jesus diz para jogar a primeira pedra aquele que nunca errou. “O senhor disse que falou da boca para fora, mas tire esse ódio do coração. O senhor passa muito tempo expelindo ódio nas redes sociais”, disse Aziz a Fakhoury.

“Pare de ser odiento”

O parlamentar destacou que, apesar de Fakhoury dizer que não possui relação com o presidente Jair Bolsonaro, o discurso de ambos são iguais e sugeriu que ele refletisse. “A gente não joga pedra nos outros para não receber de volta. Pare de ser odiento nas redes sociais e transmita amor.”

Fakhoury é apontado como financiador de campanhas de disseminação de informações falsas sobre a pandemia do novo coronavírus.

O nome do bolsonarista entrou no radar da CPI após a quebra de sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico dos canais acusados de propagarem notícias inverídicas. Movimentações levantadas pela Receita Federal e pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontam transações e financiamentos de Fakhoury a estes canais.

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