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CPI: médico vai cancelar atestado de lobista por simulação, diz Randolfe

Desta forma, Marconny Faria, lobista da Precisa Medicamentos, vai depor à CPI da Covid nesta quinta-feira (2/9)

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Randolfe Rodrigues_CPI
1 de 1 Randolfe Rodrigues_CPI - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, nesta quarta-feira (1°/9), que o médico que atendeu a Marconny Faria, lobista da Precisa Medicamentos, no Sírio Libanês, vai cancelar o atestado médico, pois notou simulação por parte do paciente. O médico teria se comprometido a enviar explicações à comissão.

Desta forma, Marconny Faria deve prestar depoimento, nesta quinta-feira (2/9), à CPI.

“URGENTE! O médico que concedeu o atestado do Sr. Marconny Faria, entrou em contato conosco e disse que foi ele que concedeu o atestado, mas que notou uma simulação por parte do paciente e que deseja cancelar o mesmo. Com isso, amanhã receberemos o Sr. Marconny na CPI da Covid”, escreveu Randolfe.

“O Doutor se comprometeu, também, a enviar explicações a esta CPI”, acrescentou.

A defesa de Marconny Faria apresentou atestado à CPI da Covid, alegando estar internado no Sírio Libanês para não comparecer ao depoimento. Ele alegou dor pélvica e teria recebido atestado de 20 dias.

No mesmo dia, Marconny e Marcos Tolentino, alegando formigamento no corpo, deram entrada no Sírio Libanês para obter atestados. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), telefonou para o diretor do hospital ainda durante a sessão para saber as situações dos dois.

Ao final, Aziz determinou que a Junta Médica do Senado contatasse o hospital e avisou que Marconny Faria e que os advogados da Casa entrassem com pedido de condução sob vara.

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