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CPI da Covid avalia quebrar sigilo bancário de empresa de Wajngarten

O objetivo é identificar se há vínculo entre a empresa do ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República com o governo

atualizado

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Wajngarten: governo levou 2 meses para responder carta da Pfizer
1 de 1 Wajngarten: governo levou 2 meses para responder carta da Pfizer - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sugeriu que o colegiado realize a quebra de sigilo fiscal e bancário de uma empresa do ex-secretário Fabio Wajngarten. Além disso, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) vai apresentar requerimentos de quebra de sigilo telefônico e telemático do ex-secretário.

O objetivo é identificar se há vínculo entre a empresa do ex-secretário de Comunicação Social da Presidência com o governo federal. O empreendimento em questão é a FW Comunicação e Marketing.

Durante o depoimento do ex-secretário, Randolfe questionou Wajngarten sobre a possibilidade de quebra de sigilo. O ex-secretário disse, então, que cumpriria a decisão do colegiado.

“A decisão da CPI é soberana, eu acolherei toda e qualquer determinação da CPI. Eu não temo nada, não tenho nada a a esconder”, enfatizou Wajngarten.

Antes, em questionamentos da relatoria, Wajngarten afirmou que possui duas empresas. A FW Comunicação e Marketing, segundo ele, está inativa desde 2015, quando emitiu a última nota fiscal. “A outra empresa é onde se emitem as notas da empresa de pesquisa, só para deixar absolutamente transparente”, completou.

De acordo com Randolfe, há processo na Comissão de Ética Pública da Presidência da República que fala de conflito de interesses envolvendo a empresa do publicitário. Além disso, haveria uma outra apuração paralela requisitada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O publicitário negou qualquer negociação entre sua empresa e o governo federal. “Nenhum [vínculo]. Nenhuma relação. Uma empresa de pequeno porte, com faturamento pequeno, nove, dez, doze funcionários. E eu repito que o objeto da empresa é gravar as propagandas que são exibidas na televisão, catalogá-las e disponibilizá-las ao mercado publicitário”, defendeu-se.

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Wajngarten é ouvido

Os senadores que integram a CPI da Covid ouvem, nesta quarta-feira, o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten. Ele será o quinto depoente do colegiado.

Antes dele, os senadores ouviram o depoimento de Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, além dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, além do atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello só será ouvido em 19 de maio, após ter alegado que teve contato com duas pessoas infectadas pelo novo coronavírus e cumpre quarentena.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

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