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CPI: Bolsonaro estará no relatório pelas “digitais na omissão”, diz Renan

Relator afirma que o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já foi incluído no relatório final do colegiado

atualizado

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Leopoldo Silva/Agência Senado
empresário Otávio Oscar Fakhoury Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva de empresário apontado como financiador de disseminação de notícias falsas 4
1 de 1 empresário Otávio Oscar Fakhoury Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva de empresário apontado como financiador de disseminação de notícias falsas 4 - Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, nesta sexta-feira (1º/10), em entrevista à GloboNews, que o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já foi incluído no relatório final do colegiado. A previsão é que o documento, no qual consta todo o material apurado pela comissão, seja concluído e entregue em 19 de outubro e levado à votação no dia seguinte.

Na entrevista, Calheiros disse que Bolsonaro será citado “pelas digitais na omissão” do enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O relator ponderou que, entre as potenciais negligências do mandatário do país, está a compra de vacinas contra Covid-19.

“Tem muita gente investigada e muita gente que também que constará no relatório sem que tenha sido elevada à condição de investigado. O presidente da República [estará no relatório] pelo crime que significou ele não responder às ofertas da Pfizer, do Butantan, da OMS, que dariam, naquela oportunidade, quase 170 milhões de doses de vacina”, defendeu o senador.

Desde o início dos trabalhos, Calheiros promoveu a inclusão e a exclusão de diferentes pessoas na lista de investigados, a qual já conta com 34 alvos e deve ser ampliada até a conclusão do relatório. A ampliação ou não do rol de investigados também interfere na estratégia da comissão.

“Fomos colocando as pessoas como investigadas na medida em que não havia mais nenhuma dúvida com relação à sua participação. A pessoa [investigada], se quiser, poderá ficar calada sobre qualquer coisa que a incrimine e isso dificulta a condução do interrogatório”, explicou o senador.

Mais do que a responsabilização de investigados por eventuais crimes, o documento proporá mudanças legislativas, além de propostas pelo ressarcimento das vítimas da Covid-19. Para isso, a CPI conta com respaldo de juristas, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública da União.

Conforme antecipado pelo Blog do Noblat, o relatório do emedebista conta com pelo menos 6 mil páginas escritas e encadernadas. A tendência, contudo, é que o documento seja ampliado com os depoimentos dos próximos dias, cujo foco é a ação da Prevent Senior no tratamento de pacientes da doença ao longo da pandemia.

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