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Com posse de Fávaro, PSD se isola como 2ª maior bancada do Senado

Cassação de Juíza Selma e recentes filiações fizeram partido chegar a 12 senadores e ultrapassar o Podemos

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Carlos Fávaro
1 de 1 Carlos Fávaro - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Com a confirmação, no Senado, da cassação do mandato de Juíza Selma Arruda (Pode-MT), na última quarta-feira (15/04), o PSD se isola como segunda maior bancada da Casa. No lugar da “Moro de saias”, como Selma ficou conhecida, assume o terceiro colocado das eleições em Mato Grosso, o ex-vice-governador do estado Carlos Fávaro.

Até então, o PSD estava empatado com o Podemos de Selma – ambos tinham 11 senadores na bancada. Com a cassação e a posse de Fávaro, que já confirmou ao Metrópoles que irá pedir a expedição de seu diploma, o PSD salta para 12 nomes e fica atrás apenas do MDB, que tem 13 representantes.

O crescimento da bancada do PSD começou em fevereiro, com a chegada de Antonio Anastasia (MG), que deixou o PSDB. No início de março, após negociações que começaram no fim de 2019, Vanderlan Cardoso (GO) também se filiou, vindo do PP. O partido, aliás, quase conseguiu mais um nome: Kátia Abreu (TO) chegou a cogitar ir para a legenda, mas acabou se filiando ao PP.

Líder do partido no Senado, Otto Alencar (BA) comemorou, ao Metrópoles, a chegada de mais um nome à bancada. “Garantimos que na composição da Mesa Diretora teremos vaga e ficaremos mais fortes nas comissões”, afirmou. Hoje, o PSD tem dois titulares na Mesa Diretora: Anastasia, na primeira vice-presidência, e Sérgio Petecão (AC), na primeira-secretaria.

Decisão judicial
O crescimento da bancada do PSD é resultado de uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que, atendendo a uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) do próprio PSD, determinou a posse do terceiro colocado nas eleições de 2018 em Mato Grosso.

Assim, Fávaro fica no cargo até que sejam realizadas eleições suplementares no estado. Previstas inicialmente para abril, as eleições foram adiadas por causa da crise do novo coronavírus e ainda não há nova data para serem realizadas.

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