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Câmara retoma trabalho presencial com exigência de comprovante vacinal

O Ato da Mesa Diretora com as diretrizes sobre acesso à Casa foi publicado na última quinta-feira (21/10) e passa a valer a partir de hoje

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Câmara dos Deputados
1 de 1 Câmara dos Deputados - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Câmara dos Deputados retornou, nesta segunda-feira (25/10), aos trabalhos presenciais com a exigência da comprovação de ao menos uma das doses da vacina contra a Covid-19. O Ato da Mesa com as diretrizes foi publicado, na última quinta-feira (21/10).

Segundo o documento, para ingressar na Câmara, será necessário o uso de máscara de proteção facial, a aferição de temperatura e a apresentação de comprovante de vacinação, com ao menos uma dose, obedecendo o cronograma vacinal.

Policiais legislativos e servidores que fazem a segurança das entradas na Casa estavam, durante a manhã desta segunda, orientando sobre a necessidade do comprovante de vacinação de quem entra nas dependências da Casa.

“A apresentação do cartão de vacinação deve ser feita uma única vez. O servidor deve anexar, antes do seu primeiro ingresso na Casa, o cartão do ConecteSUS ou o PDF do comprovante físico no sistema eletrônico interno de controle da Câmara”, explicou a assessoria da Casa.

O retorno às atividades presenciais foi anunciado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na última terça-feira (19/10), e gerou críticas de servidores da Casa. A demanda deles era de que o retorno ocorresse de forma gradativa a partir de fevereiro de 2022.

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Os trabalhos presenciais foram suspensos em março de 2020. Quando Lira foi eleito presidente da Casa em fevereiro deste ano, as atividades passaram a ser híbridas – parte presencial e parte remota.

Levantamento feito pelo Metrópoles revelou que ao menos sete deputados admitem não ter se vacinado contra a Covid-19 até agora. Outros três se recusaram a responder. Os 10 são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que não perde a oportunidade de dizer que não se imunizou nem pretende.

Parlamentares poderão, em vez de apresentar o comprovante de vacinação, encaminhar à Primeira-Secretaria da Casa um laudo laboratorial que comprove a imunização.

Drible

A exigência do comprovante de vacinação, entretanto, não está sendo feita para quem chega ao Congresso pelo Senado, onde não há regulamentação ainda em vigor.

Como os prédios das duas Casas são lado a lado, e há acessos internos os ligando sem cobrança dos certificados, tem sido possível acessar a Câmara sem a comprovação da imunização.

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