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“Brasil quebrado”: Ciro sugere a Bolsonaro revogar teto de gastos, vacinar ou renunciar

O ex-ministro e ex-governador do Ceará elencou algumas medidas que, segundo ele, o presidente poderia fazer para retomar a economia do país

atualizado

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1 de 1 ciro gomes da entrevista - Foto: WALFRIDO-WARDE-IREE-DIÁLOGOS

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizer nesta terça-feira (5/1) que “o Brasil está quebrado” e que “não consegue fazer nada”, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) “sugeriu” ao presidente, nas redes sociais,  – entre outras coisas – revogar o teto de gastos, montar um plano efetivo de vacinação ou optar pela renúncia como caminhos para a retomada da economia do país.

Outras medidas propostas pelo ex-ministro foi a taxação de grandes fortunas, revogação de renúncias fiscais e autorização ao Banco Central para comprar títulos do Tesouro Nacional.

O pedetista não deixou de alfinetar outros dois potenciais adversários políticos – o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o apresentador de TV Luciano Huck – em 2022.

“Um trabalhador de aplicativo paga IPVA da moto, enquanto Luciano Huck e João Dória, que compraram jatinho subsidiado com dinheiro público, não pagam IPVA do jatinho. Também não é cobrado de helicóptero e lancha”, escreveu.

“O Brasil pode virar o jogo. É fácil? Não. Tecnicamente, está aqui o caminho, o nosso desafio é político. Portanto, está na mão do povo, se nós conservarmos a democracia. Essa é nossa luta de hoje!”, finalizou.

Na manhã desta terça-feira, Bolsonaro se queixou à apoiadores, dizendo que o país estava quebrado e “não consegue fazer nada”. Ele citou uma mudança estudada na tabela do Imposto de Renda, sem fornecer detalhes, e responsabilizou a mídia por, segundo ele, “potencializar” a gravidade da Covid-19.

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