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Bolsonaro vai se reunir com PSL para discutir possível volta ao partido

Presidente se filiou ao PSL em 2018 para disputar eleição. Crise no partido foi desencadeada após atrito entre ele e Luciano Bivar

atualizado

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Alan Santos /PR
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Alan Santos /PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai se reunir nesta quarta-feira (26/8) com alguns parlamentares do PSL para discutir uma possível volta ao partido.

O encontro ocorrerá no Palácio da Alvorada e não estava previsto na agenda oficial da Presidência até a última atualização desta reportagem.

O Metrópoles apurou que há algumas condições para que o retorno seja concretizado, como a anulação da suspensão de deputados aliados a Bolsonaro, além da retirada de parlamentares, que costumam criticar o presidente, do comando de diretórios estaduais, a exemplo da deputada Joice Hasselmann (SP).

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, se oficializada a volta do presidente ao PSL, Bolsonaro só voltará a ser filiado do partido após as eleições municipais. O motivo, segundo essas fontes, seria para que o chefe do Executivo não participe ou interfira no evento político.

Bolsonaro foi eleito presidente da República pelo PSL em 2018, mas acabou deixando o partido após conflitos com o presidente nacional da sigla, Luciano Bivar.

Em novembro do ano passado, Bolsonaro participou do lançamento do Aliança do Brasil. O partido, no entanto, ainda não tem a quantidade de assinaturas suficiente para obter o registro na Justiça Eleitoral.

Reconciliação

Há cerca de duas semanas, Bolsonaro havia admitido a chance de voltar ao partido durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

“Difícil formar um partido, não é impossível, mas é difícil, burocracia enorme. Então, não posso investir 100% no Aliança, em que pese o esforço de muita gente pelo Brasil. Eu tenho de olhar outros partidos. Tenho recebido convites. Em três partidos, me convidaram para conversar. Um foi o Roberto Jefferson. Tem mais dois partidos também. Já conversei com os presidentes desses dois outros partidos. Tem uma quarta hipótese aí, o PSL”, afirmou.

O presidente afirmou que há uma “sinalização” de reconciliação com a legenda. “A gente bota as condições na mesa de reconciliar, eles botam de lá para cá também”, disse.

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