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Bolsonaro vai participar de atos de 7 de setembro em Brasília e SP

Atos no Dia da Independência estão sendo convocados em várias capitais do país para demonstrar apoio ao governo federal

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsonaro aparece em ato pró-governo
1 de 1 Bolsonaro aparece em ato pró-governo - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que pretende participar de protestos, no próximo dia 7 de setembro, em Brasília e em São Paulo. Os atos nas capitais estão sendo organizados por apoiadores do governo, com incentivo do chefe do Executivo nacional.

Na mesma data, Bolsonaro deve participar de algum ato alusivo à Independência do Brasil, no Palácio da Alvorada, que deve ser reduzido e sem público. Em razão da pandemia, o tradicional desfile de 7 de setembro foi suspenso.

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Em seu lugar, deve ocorrer uma cerimônia na residência oficial da Presidência da República, tal qual aconteceu em 2020, com a presença de poucas autoridades.

“Perguntam onde estarei em 7 de setembro. Estarei, como sempre, onde o povo estiver. Posso adiantar: pretendo estar na Esplanada dos Ministérios. Pretendo, à tarde, estar na (Avenida) Paulista. E convido. Eu fui convidado e convido qualquer político a comparecer ao evento. É a segunda independência nossa”, afirmou. “Se é difícil lutar com liberdade, imagine lutar sem liberdade.”

As declarações de Bolsonaro foram feitas durante agenda em Cuiabá (MT) nesta quinta-feira (19/8).

Bolsonaro voltou a dizer que age “dentro das quatro linhas da Constituição” e, sem citar nomes, acusou outras autoridades de não agirem da mesma forma.

“Nós jogamos dentro das quatro linhas da Constituição. Alguns poucos jogam fora delas. Não podemos aceitar uma ditadura branca em nosso país, com cerceamento de mídias sociais.”

Agenda em Cuiabá

Na capital matogrossense, Bolsonaro entregou 42 equipamentos agrícolas às comunidades indígenas, no seminário Regional Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade Centro-Oeste.

Acompanham o presidente na agenda os ministros do Turismo, Gilson Machado; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina; da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Augusto Heleno, e Gabriele Olivi, representando a ministra da Secretaria de Governo da Presidência, Flávia Arruda.

Também estiveram presentes na solenidade o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, e o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Augusto Xavier da Silva.

O presidente da Funai, em sua fala, questionou a imprensa brasileira e às falas contra o presidente. Segundo ele, citando a situação do indígenas na Venezuela, o presidente não é “genocida”, mas ao contrário, acolhe os venezuelanas que vêm ao Brasil.

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