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Bolsonaro sugere que moradores aluguem caminhão e comprem gás diretamente da Petrobras

“Vai custar, em média, R$ 50″, disse o presidente durante live nesta quinta-feira (30/9)

atualizado

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Bolsonaro live semanal 30-9
1 de 1 Bolsonaro live semanal 30-9 - Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a sugerir, nesta quinta-feira (30/9), uma “solução” para diminuir o preço do gás de cozinha: a venda direta da distribuidora ao consumidor. O mandatário afirmou ter se reunido com dois governadores de estados da região Norte que estudam zerar o imposto estadual, a exemplo do que foi feito pelo governo federal.

“Tive esta semana com o governador de Roraima e também contato com o governador de Rondônia. Ambos estão providenciando maneirar de zerar o imposto estadual do gás de cozinha. Se isso vier a acontecer, nós vamos ver o que nós podemos fazer, de modo que se permita a venda direta do botijão de gás nesses estados”, afirmou Bolsonaro durante sua live semanal.

A sugestão de Bolsonaro é que moradores de condomínios se reúnam, aluguem um caminhão e comprem o insumo diretamente da Petrobras.

“Vai custar, em média, R$ 50. Você, no seu condomínio, pode lá juntar teu condomínio, 50, 100, 150 pessoas e todo mês alugarem um caminhão e ir buscar lá na Petrobras, no local que a Petrobras entrega o botijão de gás, vai pagar R$ 50 o botijão e vai levar para o condomínio. Vai custar, em média, no máximo, R$ 60. Ou seja, tem como diminuir pela metade o preço do gás de cozinha”, declarou.

Veja:

Atualmente, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, sai da Petrobras ou de importadores e é comprado por distribuidoras, que repassam o produto aos revendedores ou fazem a venda direta às residências.

O gás de cozinha tem sido vendido a mais de R$ 100 em algumas localidades do país, o que tem feito com que famílias de baixa renda voltem a cozinhar com fogão a lenha.

Alguns especialistas dizem que a venda direta do botijão pode acabar encarecendo o preço do produto para os consumidores, devido à falta de fiscalização.

Outros consideram que a medida não necessariamente encarece o preço, mas pode não resolver o problema em si.

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