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Bolsonaro sobre protestos em Cuba: “Borrachada, pancada e prisão”

Presidente criticou situação no país caribenho, onde eclodiram protestos contra o governo, e na Venezuela

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro , durante apresentação das ações para desburocratização e atração de investimentos para setor de turismo 3
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro , durante apresentação das ações para desburocratização e atração de investimentos para setor de turismo 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou nesta segunda-feira (12/7) a situação em Cuba, onde houve protestos contra o governo do país no fim de semana. Sob os gritos de “liberdade” e “abaixo a ditadura”, milhares manifestaram em Havana por causa da piora da pandemia de Covid-19 no país e da falta de vacinas.

Segundo o site Our World In Data, só 27% da população do país recebeu ao menos uma dose da vacina contra Covid-19.

“O dia de ontem foi um dia muito triste dado o que aconteceu em Cuba. Muita gente acha que a gente nunca vai chegar lá, que a gente nunca vai chegar à Venezuela, que a gente não vai ter problemas como estão tendo outros países aqui”, afirmou a apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada esta manhã.

Na visão de Bolsonaro, o povo foi à rua em Cuba para pedir alimento, eletricidade e liberdade. “Sabe o que tiveram ontem? Borrachada, pancada e prisão. E tem gente aqui no Brasil que apoia quem apoia Cuba, quem apoia Venezuela. Gente que várias vezes foi pra Cuba tomar champagne com Fidel Castro, tomar whisky com Maduro. E tem gente aqui que apoia esse tipo de gente. É sinal de que estão querendo viver como os cubanos, como os venezuelanos.”

De acordo com relatos publicados nas redes sociais, alguns manifestantes que protestavam contra o governo foram presos. Os moradores também afirmam que houve cortes de eletricidade na ilha.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, marchou pelas ruas de Havana acompanhado de militantes do partido, que entoaram gritos como “Viva Cuba” e “Viva Fidel”.

Em seguida, Bolsonaro, crítico também do regime venezuelano, declarou que não há mais cães e gatos no país vizinho porque “comeram tudo”.

“Quase todo mundo tem animal de estimação, né? Quase todo mundo. Cachorro, gato… Vocês sabiam que não tem mais cães e gatos na Venezuela? Comeram tudo. Então, é o comunismo. E é aquela coisa fácil: o cara prega sempre o que pra você? Igualdade, na pobreza, lá todos são iguais”, criticou.

A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi registrada por um canal no YouTube simpático ao presidente.

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