Bolsonaro sobre combate à Covid-19: “Nenhum país do mundo fez como Brasil”
Mesmo com o país ocupando o 2º lugar em óbitos pela doença – são 66,8 mil mortes, presidente diz que condução da crise é positiva
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou nas redes sociais, nesta quarta-feira (8/7), que nenhum país do mundo fez como o Brasil no que diz respeito à preservação de vidas e empregos. Pontuou também que as medidas adotadas por ele evitou pânico, que seria responsável por causar depressão nas pessoas e representaria mais mortes.
Na imagem postada, o mandatário da República aparece tomando café da manhã. Ele está isolado no Palácio da Alvorada após testar positivo para o novo coronavírus.
Dados da Covid-19 no Brasil mostram que o país teve 66.868 mortos pela doença e mais de 1,6 milhão de casos confirmados, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 3 milhões de infectados e 133 mil óbitos.
Bolsonaro reforça o que vem dizendo desde o início da pandemia: “O combate ao vírus não poderia ter um efeito colateral pior do que o próprio vírus”.
A- Todas as medidas de isolamento adotadas por governadores e prefeitos sempre visaram retardar o contágio enquanto os hospitais se preparavam para receber respiradores e leitos UTIs.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 8, 2020
Quando o isolamento social horizontal passou a ser adotado em todo o país, o presidente defendeu que apenas idosos e pessoas com comorbidades permanecessem isoladas, posição que o titular do Planalto ainda mantém.
O chefe do Executivo também já minimizou o potencial de letalidade da doença, ao classificá-la como “gripezinha” e “resfriadinho”. Por diversas vezes, defendeu a retomada da atividade econômica e pediu que a população cobrasse de governadores e prefeitos sobre as mortes e desemprego causados pela proliferação da doença.
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Bolsonaro já testou positivo para o novo coronavírus e disse ter tomado cloroquina no tratamento Reprodução/CNN
Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros
Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros Reprodução/redes sociais
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Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman Divulgação
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Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro sem máscara em período de pandemia coronavírus
Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Bolsonaro durante pandemia uso de máscara
Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Bolsonaro usando máscara durante pandemia coronavírus
Presidente circulando de máscara pelo Palácio da Alvorada Myke Sena/Especial Metrópoles
Bolsonaro e cloroquina
Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020 Raphael Veleda/Metrópoles
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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro diagnosticado com Covid-19
Após testar positivo para o novo coronavírus, o mandatário da República cumprirá o período de isolamento no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Orientado pela equipe médica, Bolsonaro vinha tomando hidroxicloroquina antes mesmo da confirmação oficial de que estava com a doença.
Defensor do uso do remédio desde os primeiros sintomas, o capitão do Exército vem fazendo propaganda do medicamento para tratar a Covid-19. Na noite de terça-feira (7/7), postou um vídeo no qual tomava a terceira dose do fármaco. Na manhã desta quarta, voltou a falar da hidroxicloroquina.
“Aos que torcem contra a Hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo”, disse, em uma postagem acompanhada de uma foto na qual aparece em uma mesa de café da manhã segurando uma xícara.
