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Bolsonaro retornará a Juiz de Fora pela 1ª vez desde a facada em 2018

Durante a última campanha eleitoral para presidente, o então candidato sofreu um atentado. Na sexta (15/7), deve se reunir com religiosos

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe, nesta segunda-feira (11:07), a presidente da Hungria Katalin Novák, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto
1 de 1 O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe, nesta segunda-feira (11:07), a presidente da Hungria Katalin Novák, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve retornar ainda esta semana a Juiz de Fora, Minas Gerais, cidade em que sofreu um atentado na campanha eleitoral de 2018.

Será a primeira vez que ele retorna ao município desde o crime. A viagem foi confirmada durante reunião com integrantes da base aliada mineira. Segundo o senador Carlos Viana (PL-MG), a agenda presidencial está marcada para ocorrer na próxima sexta-feira (15/7).

Em 2018, durante uma passeata na cidade, Bolsonaro levou uma facada na região do abdômen. Apesar de a Polícia Federal apontar que não houve um mandante, o presidente insiste que as investigações não foram completas. Autor do crime, Adélio Bispo foi considerado inimputável em razão de doença mental.

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Agenda em Juiz de Fora

Bolsonaro deve desembarcar no município mineiro às 9h de sexta-feira. Na região, deve participar de uma motociata e de uma convenção da Igreja Assembleia de Deus Madureira.

A agenda do presidente em Juiz de Fora ainda contará com um encontro com pastores da cidade e da região.

2º maior colégio eleitoral

Minas Gerais é considerado um dos “estados-chave” pela campanha de Bolsonaro. Há quatro anos, o atual presidente da República venceu com 58,19% dos votos dos mineiros, no segundo turno.

Romeu Zema tentará a reeleição ao governo de Minas Gerais. As últimas articulações previam que o PL retirasse o seu candidato ao governo do estado, o senador Carlos Viana, para fechar uma aliança entre Bolsonaro e Zema. Em troca, o governador apoiaria a chapa do presidente à reeleição.

O atual governador, no entanto, compareceu a um evento do partido Novo para demonstrar apoio à candidatura de Felipe D’Avila (Novo-SP) à Presidência da República. Segundo aliados, essa demonstração de apoio pesou nas negociações com o Palácio do Planalto.

Minas Gerais é o segundo colégio eleitoral do país. As negociações de Bolsonaro com Zema tinham como estratégia conseguir mais apoio em um eventual segundo mandato.

O atual mandatário da República e o governador de Minas Gerais já foram aliados e se distanciaram em determinados momentos. Nas últimas semanas, no entanto, passaram a se reaproximar em prol das eleições.

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