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Bolsonaro faz suspense sobre Fundão de R$ 5,7 bi: “Sai sanção ou veto”

Presidente tem até esta sexta-feira (20/8) para se posicionar sobre a Lei Orçamentária de 2022 aprovada pelo Congresso Nacional em julho

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Bolsonaro e o saindo do Ministério da economia
1 de 1 Presidente Bolsonaro e o saindo do Ministério da economia - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Aprovado pelo Congresso Nacional no dia 15 de julho deste ano, o Projeto de Lei do Congresso Nacional n° 3, de 2021, que estabelece as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2022 – e também o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões, o Fundão -, está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem até esta sexta-feira (20/8) para decidir o destino da matéria.

Mas o presidente prefere manter o suspense, mesmo tendo dito em oportunidades anteriores que vetará o Fundão. Em sua live semanal, nesta quinta-feira (19/8), Bolsonaro falou rapidamente sobre o tema: “Amanhã sai a sanção ou veto do Fundo Partidário, tá ok, pessoal? Fica tranquilo aí, tá? Vamos fazer a coisa certa”.

Logo depois que o Fundão foi aprovado, Bolsonaro veio a público assegurar que o vetaria. Quatro dias depois de a matéria passar no Congresso, o presidente disse, em entrevista à TV Brasil: “O valor é astronômico, mais de R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral. […] Então, é uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada”.

Três dias depois da entrevista, o tom adotado foi mais ameno. Na sua live do dia 22 de julho, o presidente reafirmou que vetaria o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Porém, disse que a “palavra final” caberá ao Congresso Nacional.

Decisão certa

“Eu costumo esperar o tempo passar para tomar a decisão certa. Eu tenho 15 dias para aprovar ou vetar. Eu resolvi antecipar e vou vetar o fundão. A palavra final vai caber ao Parlamento. Aquele que quiser, vote para derrubar o veto”, disse o presidente..

A decisão a ser tomada por Bolsonaro nesta sexta medirá sua relação com o Congresso, principalmente com o Centrão.

Cabe ao presidente sancionar ou vetar, parcialmente, trechos do texto. Em caso de veto, no entanto, o Congresso pode votar pela derrubada ou manutenção da matéria.

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