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Bolsonaro: “É quase impossível eu não ganhar no primeiro turno”

Presidente voltou a atacar ministros do TSE e disse que ausência em debates no primeiro turno é “questão de estratégia”

atualizado

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JP Rodrigues/Metrópoles
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1 de 1 Foto-bolsonaro-presidente-do-brasil-2018-a-2022-5-1 - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Ao questionar a lisura do pleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (6/6), que “é quase impossível” que ele não ganhe as eleições em primeiro turno. Bolsonaro também repetiu que não deve comparecer a debates no primeiro turno.

“É uma questão de estratégia no primeiro turno. Nenhum presidente participou [de debates]. Então, quero deixar em aberto. Se eu falar: vou participar e depois não vou, vão me atacar. Se eu [digo que] não vou e depois vou, me atacam. Então, deixo aberto. Eu vou esperar um pouco mais acontecer”, disse Bolsonaro em entrevista ao canal Agro+, da Band.

O chefe do Executivo federal também disparou vários ataques aos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Em havendo segundo turno, espero que haja. Ô ministros Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes: pelo que se vê nas ruas comigo, é impossível não ter segundo turno, ou é quase impossível eu não ganhar no primeiro turno. Espero que nada de anormal aconteça. Estamos trabalhando para que flua numa normalidade as eleições”, prosseguiu.

Na sequência, Bolsonaro voltou a criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Agora, o Lula, com toda certeza, vai fazer de tudo para não comparecer a debate. Ele não vai querer participar de nada. As andanças dele pelo Brasil ele não é recebido e quando é, é vaiado”.

O atual mandatário tem condicionado sua participação nos debates ao comparecimento do adversário. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada no fim de maio, o ex-presidente Lula tem 48% das intenções de voto, ante 27% de Bolsonaro.

Bolsonaro voltou a levantar dúvidas sobre a lisura do pleito de outubro e questionou relações de amizade de ministros indicados ao Supremo por ex-presidentes petistas.

“No meu tempo lá atrás, ganhava a eleição quem tinha voto dentro da urna. Agora, parece… Eu quero que esteja errado – é um direito meu desconfiar, é um direito meu desconfiar –, eu espero que não ganhe eleições quem tem amigo para contar o voto dentro do TSE”, disse Bolsonaro.

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