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Bolsonaro diz ver com “desconfiança” proposta de Previdência de Guedes

Presidente eleito afirma que ainda não fechou questão sobre a ideia de substituir o modelo atual por uma poupança individual do trabalhador

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta segunda-feira (5/11) que ainda “não está batido o martelo” sobre a reforma da Previdência com o economista Paulo Guedes, seu futuro ministro da Economia. Ele disse ver com “desconfiança” a ideia de Guedes de substituir o modelo atual por um que pressuponha uma poupança individual do trabalhador.

“Não está batido o martelo, tenho desconfiança. Sou obrigado a desconfiar para buscar uma maneira de apresentar o projeto. Tenho responsabilidade no tocante a isso aí. Não briguei para chegar (na Presidência) e agora mudar tudo”, observou Bolsonaro.

“Quem vai garantir que essa nova Previdência dará certo? Quem vai pagar? Hoje em dia, mal ou bem, tem o Tesouro, que tem responsabilidade. Você fazendo acertos de forma gradual, atinge o mesmo objetivo sem levar pânico à sociedade”, declarou o futuro presidente, em entrevista à TV Band.

“Nós temos um contrato com o aposentado, você vai mudar uma regra no meio do caminho. Não pode mudar sem levar em conta que tem um ser humano que vai ter a vida que será modificada. Às vezes um colega pensa apenas em número. Não existe recriação da CPMF. Não queremos salvar o Estado quebrando o cidadão brasileiro”, afirmou.

Idade mínima
Mais cedo, em entrevista à TV Aparecida, Bolsonaro disse que considera um “grande passo” na reforma da Previdência fixar a idade mínima neste ano para servidores públicos em 61 anos para os homens e 56 anos para as mulheres.

Ele disse não acreditar na possibilidade de uma reforma que eleve a idade mínima para 65 anos para todos.

“Não pode generalizar 65 anos (como idade mínima para aposentadoria). Em certas atividades, nem aos 60 é compatível. A expectativa de vida do policial militar do Rio de Janeiro está abaixo dos 60. Então, não é justo”, disse o presidente eleito, que defendeu também a “majoração” em um ano para as demais carreiras.

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